sexta-feira, 4 de março de 2011

MARIA-VAI-COM-AS-OUTRAS? EU NÃO!

 Quantos de nós tendem a seguir a opinião dos outros deixando de exercer seu direito de expressão? Acredito que muitos de nós já deixamos de seguir o que achamos certo para ir com a maioria. Eu já fiz isso muitas vezes. Às vezes segue o medo de ser ridicularizado por ser minoria, ou por sua idéia ser estranha (na visão dos outros) e simplesmente queremos ser aceitos no grupo e deixar aquela visão de impopular. Todos nós, infelizmente, temos um pouco de Maria-vai-com-as-outras. Mas veja uma coisa: a idéia de ceder a pressão do grupo pode ser tanto negativa quanto positiva.

Eu li a meditação de quarta feira (02/03) com o título "Pressão de Grupo". Vou compartilhar com vocês:

Pressão de grupo

Não acompanhe a maioria para fazer o mal. Êxodo 23:2

Charles Swindoll relata um estudo com adolescentes sobre a pressão de grupo. O método era simples: colocar grupos de dez adolescentes numa sala para um teste. Cada grupo foi instruído a levantar a mão quando o professor mostrasse a linha mais comprida em três diferentes cartazes. O que um deles no grupo de dez não sabia era que os outros nove tinham sido anteriormente instruídos a votar “sim” para a segunda linha mais comprida. Isso deveria fazer com que o décimo estudante fosse o único a votar corretamente pela linha mais comprida. Você imagina o que aconteceu? Vez após vez, esse décimo estudante dava uma olhadinha para ver como os outros nove estavam votando, franzia a testa e mudava de atitude, acompanhando o grupo. As instruções eram repetidas e o próximo cartaz era mostrado. O décimo candidato afirmava que a linha mais curta era a mais comprida porque lhe faltava coragem de desafiar o grupo. Essa atitude de conformidade ocorreu em 75% dos casos.

Antes de condenar esses adolescentes, seria bom refletir sobre quantos de nós nos conformamos com algumas coisas que sabemos não serem corretas.

Quem não conhece a pressão de grupo? Ela é comum e acontece com todos. Ela vem da mídia, dos amigos e colegas de trabalho. É aquele mecanismo de força emocional que os amigos usam para nos levar a fazer o que eles querem.

Ela pode ser tanto negativa quanto positiva. Positivamente, estudos mostram que os amigos são o grupo mais importante para levar seus pares a abandonar o cigarro, as drogas e a bebida. Também são eles que motivam outros a aceitar Cristo e a valorizar a vida espiritual.

Seu lado negativo é que a pressão de grupo leva a desafiar a autoridade, a incorrer em comportamentos de alto risco e a deixar de lado valores cristãos, etc.

Como você pode encarar a pressão do grupo? Deixe que as pessoas saibam que, mesmo que você goste delas, não pode participar de determinadas atividades.

Os grupos, principalmente de jovens, quando pressionam, são como tubarões: se percebem hesitação, partem para cima da presa. Por isso, sabendo para onde você vai e com quem vai se encontrar, decida com antecipação o que irá ou não fazer. Se sua atitude for: “vou esperar a situação para ver como é, e então eu decido”, as chances de ceder são maiores.

Com todo o cuidado que você tomar, ainda assim poderá enfrentar situações que vão requerer muita oração silenciosa, pedindo a Deus que lhe dê forças e sabedoria para fazer o que é certo.

Então, que tal a partir de agora sair do comodismo e aceitação total diante dos outros. Respeite a sua individualidade e a dos outros também. Mantenha-se firme ao dar sua opinião ou sugestão. Lembre-se que você ainda pode ajudar muitas outras pessoas com uma atitude mais forte e sábia. E não esqueça: peça ajuda a Deus. Ele te dará as melhores respostas e te ajudará a ver o certo e o errado e decidir pelo melhor.

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