terça-feira, 29 de março de 2011

462 ANOS DE HISTÓRIA! VIVA NOSSA SÃO SALVADOR!

462 anos de história. Esta é nossa Salvador! Primeira capital do nosso imenso e lindo Brasil. Suas ruas históricas tem muito o que contar. Seus nomes muitas vezes traduzem uma memória, um acontecimento, algo para o soteropolitano nunca esquecer. Saber da história desta tão linda cidade (mesmo com problemas que todo lugar tem) é quase que uma obrigação de todo baiano. Uma cidade marcada pela miscigenação, uma mistura de cores, de credos, de raças. Hoje, 29/03/2011, Salvador faz 462 anos de muita luta; de povo buscando igualdade; de sociedade lutando contra os males; brigando contra a corrupção e bandidagem que insiste em acabar com o ar amistoso. São anos de busca pelo desenvolvimento e pedido de olhares do alto. Também, são 462 anos de arte e cultura; de amizade e sorrisos para os dentro e também para os que vêm de fora. Anos de orgulho pelo que temos e pelo que somos; orgulho pelo nosso povo “que não tem a vergonha de ser feliz” e luta pelo que sonha e pelo que acredita.

Parabéns SALVADOR! Parabéns a você, soteropolitano, por dar vida a esta nossa cidade.

Para quem não conhece, segue um pouco da nossa história:

Largo da Lapinha

A história da cidade de Salvador inicia-se 48 anos antes de sua fundação oficial com a descoberta da Baía de Todos os Santos, em 1501. A Baía reunia qualidades portuárias e de localização, o que a tornou referência para os navegadores, passando a ser um dos pontos mais conhecidos e visitados do Novo Mundo. Isso fomentou a idéia de construção da cidade. O rei. d. João III, então, nomeouo militar e político Thomé de Sousa para ser o Governador-geral do Brasil e fundar, às margens da Baía, a primeira metrópole portuguesa na América.
 

Elevador Lacerda

Em 29 de março de 1549, a armada portuguesa aportava na Vila Velha (hoje Porto da Barra), comandada pelo português Diogo Alvares, o Caramuru. Era fundada oficialmente a cidade do São Salvador da Baía de Todos os Santos, que desempenhou um papel estratégico na defesa e expansão do domínio lusitano entre os século XVI e XVIII, sendo a capital do Brasil de 1549 a 1763.
 
O trecho que vai da atual Praça Castro Alves até a Praça Municipal, o plano mais alto do sítio, foi escolhido para a construção da cidade fortaleza. Thomé de Souza chegou com uma tripulação de cerca de mil homens - entre voluntários, marinheiros, soldados e sacerdotes, que ajudaram na fundação e povoação de Salvador.
 
Em 1550, os primeiros escravos africanos vieram da Nigéria, Angola, Senegal, Congo, Benin, Etiópia e Moçambique, Com o trabalho deles, a cidade prosperou, principalmente devido a atividade portuária, cultura da cana de açúcar e comercialização do algodão, do fumo e gado do Recôncavo.
 

Av. 7 de Setembro

a riqueza da Capital atraiu a atenção de estrangeiros, que promoveram expedições para conquistá-la. Durante 11 meses, de maio de 1624 ao mês de abril de 1625, Salvador ficou sob ocupação holandesa. Em 1638, mais uma tentativa de invasão da Holanda, desta vez com o Conde Maurício de Nassau que não obteve êxito.
 

A cidade foi escolhida como refúgio pela família real portuguesa ao fugir das investidas de Napoleão na Europa, em 1808. Nessa ocasião, o príncipe regente D. João abriu os portos às nações amigas e fundou a escola médico-cirúrgica, primeira faculdade de medicina do País.
 
Em 1823, mesmo um ano depois da proclamação da Independência do Brasil, a Bahia continuou ocupada pelas tropas protuguesas do Brigadeiro Madeira Mello. No dia 02 de julho do mesmo ano, Salvador foi palco de um dos mais importantes acontecimentos históricos para o estado e que consolidou a total independência do Brasil. A data passou a ser referência cívica dos baiano, comemorada anualmente com intensa participação popular.
 
Dos planos iniciais de D. João III, expressos na ordem de aqui ser construída "a fortaliza e povoação grande e forte", o compromisso foi cumprido por Thomé de Souza e continuado pelo que os sucedem. São filho de Catarina e Caramuru, que se mistruraram com os negros da mãe África e legaram à Salvador a força de suas raças criando um povo "gigante pela própria natureza".
 

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