terça-feira, 29 de março de 2011

RUA DO QUÊ? [2]

Dando continuidade aos nomes dos bairros e ruas de Salvador. Gente!! Tem coisas que nem eu sabia! Mas vamos lá, temos muito o que aprender sobre nossa cidade e nosso País.

AS AVENIDAS:


AV. ANTÔNIO CARLOS MAGALHÃES (A.C.M.)
Com suas pistas de 10,50m de largura e 6.400m de extensão, a Avenida Antônio Carlos Magalhães se destaca no conjunto das importantes vias de tráfego da cidade e, não possui nenhum batismo de origem popular. Coincide com o nome usado como endereço certo pela população, numa homenagem da Bahia àquele que tem sido o seu maior representante político ao longo das últimas décadas.


AV. MÁRIO LEAL FERREIRA (BONOCÔ)
A origem desse batismo é explicada pelo professor Waldeloir Rêgo, em texto publicado no livro Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia. Segundo ele, havia uma baixada (Baixa do Bonocô) que era uma pequena área de cultos afro, onde surgiu o nome que serve como batismo a todo esse vale (Vale do Bonocô).


AV. LAFAYETE COUTINHO (AV. DE CONTORNO)
Desde que foi aberta ao tráfego (1962) tem sido a principal via de ligação entre as Cidades Alta e Baixa, constituindo-se numa das importantes obras do sistema viário de Salvador. O seu batismo tem origem no traçado original das suas pistas, que sofreu diversas modificações ao deixar as pranchetas e passar à fase de execução.


AV. DENDEZEIROS DO BONFIM
Recebeu esse batismo pela existência de muitas palmeiras dessa espécie [dendezeiros], plantadas em toda a extensão, conforme justificava J. F. da Silva Lima, em trabalho datado de 1912 e produzido para a Companhia das Obras do Porto.


AV. DORIVAL CAYMMI
É batismo recente, mas a história daquele que é o maior cantor dos encantos da Bahia justifica a sua presença. A pista dupla, dividida por um canteiro central, tem 3,8 Km de extensão. Foi entregue ao tráfego em janeiro de 1985.


AV. JOANNA ANGÉLICA
Recebe esse batismo devido a abadessa sóror Joana Angélica, que foi morta no Convento da Lapa, por soldados portugueses, quando estes encontravam-se em confronto com as tropas brasileiras das quais saíram vitoriosos, no dia 19 de fevereiro de 1823.


AV. JORGE AMADO
Foi inaugurada em 03 de janeiro de 1986, (portanto, de batismo também recente) em homenagem ao grande escritor baiano Jorge Amado.


AV. LUIZ VIANNA (PARALELA)
Tem este nome pela circunstância de o seu traçado correr em paralelo à Avenida Oceânica (oficialmente Otávio Mangabeira). Construída em 1971, possui 16 Km de extensão. Suas pistas, duplas e separadas por um canteiro central, atravessam uma (região outrora apontada como um santuário ecológico), pois a área era ocupada por fazendas, rica vegetação, rios e lagoas, que abrigavam diversas espécies de animais.


AV. SETE DE SETEMBRO
É a principal - e mais extensa - via localizada na área central e uma das mais antiga de Salvador. Começa na Ladeira de São Bento e termina no largo do Farol da Barra. No caminho, ela vai se fracionando por força dos vários outros batismos que recebe, oriundos da presença, ao longo do seu percurso, de diversos edifícios e sítios históricos. O batismo principal e que engloba todos os demais dispensa maiores explicações por ser a data da Independência do Brasil.


AV. SUBURBANA
É batismo de origem popular, pois esta via foi aberta ao longo da linha de subúrbios de Salvador, anteriormente servida pelos trens da Rede Ferroviária Federal Leste Brasileiro.



OS BAIRROS:

BARBALHO
O bairro está localizado em terras que pertenceram a Luiz Barbalho Bezerra, de onde lhe vem o batismo.


BONFIM
Recebe esse batismo devido a existência da conhecida Igreja do Bonfim, que se localiza no bairro de mesmo nome.


BROTAS
O nome do bairro, como ocorre em incontáveis outros batismos populares de logradouros na Bahia, vem da corruptela popular de uma palavra: no caso Brotas por Grotas.


CARMO
Batismo extenso e curioso, mas que dá uma idéia exata do crescimento da cidade para além das (Portas do Carmo), que ficavam na altura do Largo do Pelourinho, sendo conhecidas anteriormente como Portas de Santa Catarina.


FAZENDA GARCIA
Recebe esse batismo devido a presença, antigamente, da fazenda do Conde Garcia D’Ávila. De fazenda, hoje, o Garcia só guarda o nome.


ITAPAGIPE
De origem indígena, significa (rio da taba ou aldeia) (taba-gy-pe).

ITAPUÃ
De origem indígena, significa (pedra que ronca). Tem esse nome por lá existir uma pedra que, antes de se partir, roncava na maré vazante.


PIATÃ
De origem tupi, significa (o persistente, o obstinado).


PIRAJÁ
Braço estreito de mar ao norte da península itapagipana, que se estende pela terra adentro com águas tranqüilas entre mangues, à sombra de montes empinados, significa do tupi (pira-ya) (capa de peixe), (lugar farto de peixe para o sustento dos pescadores).


PITUAÇU
De origem indígena, significa (pitu grande).


PITUBA
De origem indígena, significa (bafo, exalação, maresia).


RIBEIRA
Primitivamente a Ribeira, expressão portuguesa que quer dizer (ancoradouro para a reparação de naus), era uma colônia de pescadores e lugar de veraneio. Por ser esse um local de difícil acesso, demorou muito para ser habitado.


TORORÓ
É corruptela da palavra (itororó)(de origem tupi), que significa (o jorro, o enxurro, a enxurrada).



OS BECOS:

BECO DA AGONIA - NAZARÉ
Assim chamado por causa do desaparecido oratório que se localizava em uma das esquinas, sob a invocação de Senhor Bom Jesus da Agonia.


BECO DA ÁGUA DO GASTO
Recebe esse nome devido a separação que os ocupantes pioneiros da cidade primitiva faziam da água boa para o consumo humano e a água chamada por eles de (água para o gasto), mas que não servia para beber.


BECO DOS BARBEIROS
Possui esse batismo que retrata a organização tipicamente medieval trazida para a colônia pelos portugueses. Naquele tempo, homens que exerciam uma mesma profissão, de um modo geral, moravam na mesma rua, divertiam-se com as mesmas coisas, tinham sua festa religiosa em homenagem ao padroeiro da categoria e raramente aprendiam outra profissão que não aquela herdada dos pais, que, por sua vez, a herdaram de seus pais. Exemplos, dessa organização medieval reunia numa mesma área de moradia mestres, oficiais e aprendizes de uma atividade profissional única. Provavelmente, esse beco reunia os barbeiros, daí o seu nome.


BECO DOS CALAFATES
Também deve receber esse nome devido a existência, no passado de calafates (profissionais que se ocupam do ofício de calafetar os buracos que existiam nos cascos de pequenos barcos, saveiros e, também, navios, que àquele tempo ainda eram feitos de madeira), que, provavelmente, residiam nesse local.


BECO DE MARIA PAZ - CENTRO
Foi aberto no século XVII, ligando a Rua de São Bento a uma outra via que era na época a Rua de Baixo de São Bento (atual Carlos Gomes). Aparece registrado, como Beco de Maria Paes.


BECO DO MINGAU
É impossível de ser fixada no tempo a origem desse batismo de fácil hipótese para ser explicado: no local houve, em algum período da vida da cidade, algum ponto de venda de mingau, essa (iguaria de consistência pastosa, feita geralmente de leite açucarado e engrossado de farinhas de trigo, de mandioca, fubá de milho, etc.)


AS LADEIRAS:


LADEIRA DO ACUPE - BROTAS
É de origem tupi, que significa (no calor).


LADEIRA DOS AFLITOS - CENTRO
Origina-se da presença naquele local da Capela do Senhor dos Aflitos, que ainda hoje pode ali ser vista já transformada em igreja.


LADEIRA DOS BARRIS - BARRIS
É o plural de barril. Através de uma ladeira estreita, chegava-se nas margens do Dique do Tororó, em busca de água para uso doméstico. No local foram enterrados diversos (barris), visando com isso melhorar a qualidade da água que era ali apanhada, evitando que se turvasse ou enchesse de sujidades.


LADEIRA DA BARROQUINHA - CENTRO
Compreende-se por barroca (escavação natural, barranco), a depressão feita no terreno por ação de água corrente e impetuosa. O diminutivo que ainda hoje indica um dos acessos à Baixa dos Sapateiros - Barroquinha - foi incorporado ao cotidiano da cidade no início do século XVIII. Como aconteceu outras vezes, sua origem foi encontrada no espírito simples do povo, que se referia às águas que, na estação chuvosa, ali mansamente faziam o seu trabalho de erosão, escavando o terreno quando escorriam das Hortas de São Bento.


LADEIRA DO BOQUEIRÃO - SANTO ANTÔNIO
Denominação que ainda hoje indica a ladeira existente entre as ruas Direita de Santo Antônio e dos Adobes, tem sua origem na Irmandade de Nossa Senhora do Boqueirão, que existiu na Igreja de Santo Antônio Além do Carmo, com o nome de Irmandade de Homens Pardos. Desapareceram a irmandade e a capela, porém o batismo da trincheira ali existente origina-se a denominação que permanece em uso na atualidade.


LADEIRA DO DESTERRO - NAZARÉ
Recebe esse batismo devido a construção de um mosteiro religioso no sítio de Nossa Senhora do Desterro.


LADEIRA DA FONTE NOVA - NAZARÉ

É batismo óbvio e origina-se da presença ali de um dos mais conhecidos pontos de abastecimento de água da cidade, quando a população ainda era atendida por fontes e chafarizes.


LADEIRA DO FUNIL - BARBALHO
O traçado cônico (ou afunilado) desta via determina o seu batismo.


LADEIRA DOS GALÉS - BROTAS
Datada de 1810, foi construída como ligação entre os bairros de Nazaré e Brotas, com a execução do primeiro aterro de parte do Dique do Tororó. O acesso foi batizado com o nome de Galés, que significa (trabalho forçado realizado por presos com correntes nos pés).


LADEIRA DA MISERICÓRDIA - CENTRO
Seu batismo oficial é Rua Padre Nóbrega, embora popularmente nunca tivesse sido conhecida por outro nome que não o de Ladeira da Misericórdia.


LADEIRA DA MONTANHA - CENTRO
Esse batismo resulta da presença de uma ladeira e de uma rua localizadas em uma montanha. Daí o seu nome de Ladeira da Montanha.


LADEIRA DOS PERDÕES - SANTO ANTÔNIO
Esse batismo surge com a instalação de um recolhimento para as beatas da ordem franciscana da Capela do Senhor Bom Jesus dos Perdões. Assim, apresenta uma semelhança com os demais batismos que tiveram sua origem na presença de estabelecimentos religiosos.


LADEIRA DA PREGUIÇA - CENTRO
Depois das ladeiras da Misericórdia e da Conceição, esta foi construída para mais uma opção de acesso de mercadorias do porto para a cidade, mercadorias essas que eram transportadas em carretões puxados a bois e empurrados por escravos que alegavam ser este um trabalho muito pesado, e por isso (dava preguiça). Daí ficaria conhecida como Ladeira da Preguiça.


LADEIRA DO PAU DA BANDEIRA - CENTRO
Este nome se originou de um mastro ali localizado, no qual eram hasteadas bandeiras para orientar a entrada de navios ao porto da cidade, desde os tempos de colônia.


LADEIRA DO TABOÃO - CENTRO
Quando do encerramento do Rio das Tripas, após a invasão holandesa, foram encontrados embaixo do quintal do Convento de São Francisco grossas vigas enterradas, o que levaria a supor que ali existiria uma ponte ou simplesmente um apanhado de tábuas postas sobre essas vigas. Esse lugar, por tal motivo, ficaria conhecido como Rua do Taboão.



OS LARGOS:

LARGO DOS AFLITOS - CENTRO
Esse batismo origina-se da presença da Igreja do Nosso Senhor dos Aflitos, em suas imediações.


LARGO DA CALÇADA - BONFIM
Registra J. F. da Silva Lima, em trabalho datado de 1912 e produzida para a Companhia das Obras do Porto, com o objetivo de realizar nova sondagem das águas da Baía de Todos os Santos, confrontando-a com aquela feita pelos holandeses em 1624, que: (... em 1638, o caminho para o Bonfim era pela praia e por Monte Serrat, só mais tarde se construiu, através dos mangues, o atual Caminho de Roma, até lá por meio de aterros e calçamento, de onde o nome Calçada do Bonfim, que se estendeu a toda a rua atual da Jequitaia).


LARGO DA BARROQUINHA - CENTRO
É escavação feita no terreno por ação da água corrente impetuosa. Deixou registrado o fato de que ali, na época das chuvas, a água sangrava mansamente.


LARGO DO CAMPO DA PÓLVORA - NAZARÉ
É assim chamado por ter existido ali uma fábrica de pólvora e munição necessária para a defesa da cidade até 1682, quando esta foi transferida para o Matatu.


LARGO DOIS DE JULHO - CENTRO
É logradouro da Segunda metade do século passado e seu batismo registra a data da Independência da Bahia, ocorrida em 02 de julho de 1823.


LARGO DOS DOIS LEÕES - BAIXA DE QUINTAS
Embora totalmente desfigurada pelas muitas remodelações sofridas, ainda sobrevive no largo uma casa com muro e gradil, em cujas pilastras que ladeiam o portão permanecem assentados dois animais de louça, representando as figuras de dois leões. Ao ser construída com esses ornamentos, resultou ser conhecida como (a casa dos dois leões), batismo que, abreviado pela costumeira comodidade popular, se estendeu a toda aquela área.


LARGO DA MADRAGOA - ITAPAGIPE
Nome de origem indígena, significa (lugar que é viveiro de crustáceo) do tipo (gaiamu). Foi aterrado para a instalação de um circo surgindo, assim, mais um logradouro público.


LARGO DA MARIQUITA - RIO VERMELHO
De origem indígena, significa (pequena povoação de homens brancos) (mairy-Qui).


LARGO DA MOURARIA - NAZARÉ
Local entre a Lapa e a Palma passou a ser, no século XVIII, área obrigatória para os acampamentos dos primeiros ciganos que, por provisão do Conselho Ultramarino, datada de 11 de abril de 1718, vieram degredados de Portugal.


LARGO DO PAPAGAIO - RIBEIRA
Não há referência à origem do nome desse largo, cujo registro é um dos muitos que registra espécime da variada fauna tropical.


LARGO DO PELOURINHO - CENTRO
Era nesse largo em que estavam as portas que fechavam a cidade. Igualmente ali se achava o pelourinho onde eram castigados os escravos e criminosos. Foi desativado em 1835.


LARGO DE ROMA - ROMA
Nos séculos XVIII e XIX existia ali, entre o largo e o mar, uma casa chamada (ROMA) com uma capela à invocação de Nossa Senhora de Roma, construídas pelos carmelitas calçados.


LARGO DAS SETE PORTAS - SETE PORTAS
Existia ali um casarão com sete portas iguais em altura, largura e adornos, dando, assim, o nome ao largo.


LARGO DO TANQUE - LIBERDADE
Existiu neste local um pequeno dique que deu origem ao batismo.


LARGO DO TERREIRO DE JESUS - CENTRO HISTÓRICO
O batismo completo desse logradouro já foi o Terreiro da Casa da Companhia de Jesus. A palavra terreiro compreendida aí como (pedaço de terra plano e largo), que se estendia na área em frente às construções ocupadas pelos Jesuítas nos primeiros tempos da cidade.


AS PRAÇAS:


PRAÇA CASTRO ALVES - CENTRO
O nome desta praça é uma homenagem ao (poeta dos escravos), Castro Alves.


PRAÇA DA SÉ - CENTRO
Recebe esse nome devido a existência, nessa praça, da Sé Primacial do Brasil, que foi demolida em 1933.


PRAÇA DODÔ E OSMAR - CENTRO
Apesar de possuir o seu nome tradicional que é Largo do Tororó, isso não invalida a tentativa de homenagear aqueles que inventaram (o maior símbolo do carnaval baiano) (o trio elétrico), Dodô e Osmar.


PRAÇA DOS VETERANOS - CENTRO
Na parte baixa da Ladeira da Praça, era o local onde residia o coronel Joaquim Antônio da Silva Carvalho, ponto de encontro de veteranos das lutas pela independência.


PRAÇA MUNICIPAL - CENTRO
O seu batismo, de origem eminentemente popular, e que indica a histórica presença ali dos principais setores do Poder Executivo do Município.



AS RUAS:


ESTRADA DA RAINHA - BAIXA DE QUINTAS
Por ter sido o único acesso ao Cemitério da Quinta dos Lázaros, inevitavelmente todo cortejo fúnebre passava por aquela artéria. Compreende-se que seja uma estrada, mas qual será a rainha? A morte?


RUA CARLOS GOMES - CENTRO
Seu nome atual é uma homenagem ao maestro e compositor brasileiro Antônio Carlos Gomes.


RUA CHILE - CENTRO
Em 1902, o nome de Rua Chile foi dado em homenagem a esse país sul-americano logo após a visita de esquadra chilena, que foi reverenciada pelo povo baiano. Sua iluminação elétrica foi inaugurada em 1903, com grande festa na cidade.


RUA COVA DA ONÇA - NAZARÉ
A clareza do batismo popular mais uma vez aqui se revela, embora não seja possível precisar quando teria sido ali enterrado algum felino daquela espécie, dando origem ao batismo.


RUA DIREITA DA PIEDADE - PIEDADE
É denominação tipicamente portuguesa, trazida do Reino, onde existiam lá àquele tempo inúmeros exemplos de batismos iguais. O adendo ao nome principal servia, portanto, para indicar as vias através das quais os moradores chegavam diretamente às edificações mais importantes do aglomerado urbano emergente. Esta via levava de forma direita à Igreja da Piedade, templo que também dá nome à praça que lhe fica em frente.


RUA DIREITA DE SANTO ANTÔNIO - CENTRO HISTÓRICO
Idem ao batismo acima. Esta via levava de forma direita à Igreja de Santo Antônio.


RUA DA FORCA - PIEDADE
O acesso à Praça da Piedade - hoje totalmente remodelada - se fazia pela Rua de Baixo de São Bento (atual Carlos Gomes). Por ali eram trazidos os condenados à execução, que ficavam encarcerados na parte inferior do prédio da Casa da Câmara e Cadeia (na Praça Municipal). O cortejo era feito a pé, com os condenados sendo confortados pelos padres, e grande acompanhamento popular. Ao chegar à altura de onde ainda hoje se encontra aquela rua, dobravam todos à esquerda e divisava-se, desde logo, aquele instrumento da justiça da época, instalado na Praça da Piedade. Assim é que, historicamente, a Rua da Forca é a rua que levava ao enforcamento.


RUA DA GAMBOA - CENTRO
(GAMBOA), é uma lagoa artificial à beira do mar ou rio para juntar peixes. Ali, na praia do Unhão, havia uma gamboa dos índios da aldeia de São Simão, aldeia essa localizada nas proximidades do hoje Passeio Público.


RUA GREGÓRIO DE MATOS - CENTRO HISTÓRICO
Batizada em homenagem ao poeta, popularizado pelo apelido de Boca do Inferno, nascido na Bahia em 1633.


RUA DA LARANJEIRA - CENTRO
Contava-se na época que nessa rua morava um padre cuja vida pessoal tinha irregularidades. Desconfiando de que era espionado por alguém que se escondia na laranjeira existente em seu quintal, numa certa noite decidiu derrubá-la. Ao fazer isso, veio ao chão, além da árvore, a (ave noturna), que nela se aninhava para lhe testemunhar sua vida íntima, ficando a rua conhecida pelo acontecimento como Rua da Laranjeira.


RUA DA MANGUEIRA - CENTRO
Originalmente o seu nome completo foi Mangueira da Mouraria, estando localizada nas proximidades deste largo.


RUA DAS MERCÊS - CENTRO
A origem do nome desse trecho da Avenida Sete de Setembro, está ligada a fundação, em 1744, nesse mesmo local, do convento dedicado a Nossa Senhora das Mercês.


RUA DA MISERICÓRDIA - CENTRO HISTÓRICO
É evidente que o batismo dessa rua se deve à presença ali, desde os primeiros tempos da colonização, da Igreja e Hospital da Santa Casa da Misericórdia.


RUA DA MOURARIA - CENTRO
Assim denominada por ter sido a primeira área destinada oficialmente para habitação dos ciganos que vieram degredados de Portugal para a Bahia, em 1718.


RUA DA PACIÊNCIA - RIO VERMELHO
Tem a sua origem na Fazenda Paciência, de propriedade de Francisco Pinheiro de Souza.


RUA POLITEAMA - CENTRO
Na área que hoje conserva seu batismo, localizou-se o Politeama Baiano, inicialmente apenas uma praça de touros, aberta ao público em 1882.


RUA DO PORTÃO DA PIEDADE - CENTRO
Um dos muitos acessos existentes entre a (povoação grande) e a região extramuros, e, a exemplo de tantos outros, guarnecido por um portão que era fechado pela necessidade de defesa e de controle de entrada e saída de pessoas. O portão existiu e o batismo, que sobrevive ainda hoje, lhe conta a história. O complemento (da Piedade) tem a sua origem na proximidade da Igreja da Piedade.


RUA DO TIRA CHAPÉU - CENTRO
Localizado ao lado da atual Câmara de Vereadores, ficava próxima à Casa dos Governadores. Ficou assim conhecida pelo hábito dos transeuntes em levantar o chapéu em sinal de respeito quando se defrontavam com a referida residência.RUA QUINTA DOS LÁZAROS - BAIXA DE QUINTAS

Antigamente teria sido um sítio de retiro dos padres jesuítas, e que era conhecido como Quinta dos Padres.

Créditos: Jornalista Luiz Eduardo Dórea.
Fonte: http://curtasalvador.com.br/layer/historiadasruas.htm

RUA DO QUÊ? [1]

Salvador tem cada nome de bairro que só vendo! Normalmente os nomes dos bairros traduzem uma história daquele local e o seu desenvolvimento. Muitos nomes são para lá de curiosos e suas origens mais curiosas ainda. Há aqueles nomes que tem sua origem indígena, como por exemplo, Itapuã, Piatã, entre outros. Já outros figuram fatos históricos ou estranhos. Mas também as ruas, os largos, as ladeiras.... tudo tem uma origem em seu nome. Há, a Estrada da Rainha, que se chama assim porque antigamente por ali passavam os cortejos fúnebres que levavam os corpos para a Baixa de Quintas dos Lázaros. A rainha neste caso seria a morte. Esta história eu nunca esqueci. Então, depois do dicionário baianês, em homenagem a nossa querida cidade, passo para vocês a origem de alguns nomes das ruas e bairros daqui de Salvador. É muita história para ser contada... então dividirei em dois posts. E dá-lhe cultura!


BARRIS
Obviamente, senhores arquitetos, senhores engenheiros, quando forem à estação da Lapa, observem que o primeiro piso está sempre úmido, porque ninguém consegue arrolhar uma nascente; o primeiro piso da estação da Lapa é sempre úmido porque a água continua ali, embaixo, na fonte dos Barris. O nome é a resposta do óbvio, da busca da água de boa qualidade, potável e por isso se faz fonte dos barris. Ali, um homem chamado Barbacena, Felisberto Caldeira Branco Ponte de Oliveira e Horta fez a sua casa de moradia. Esta casa Felisberto Caldeira Branco foi mais tarde comprada pelo poder público, mas antes disso foi à sede do colégio Abílio, Abílio César Borges implantou ali o Ginásio Baiano, o primeiro estabelecimento de ensino de nível médio que nós tivemos aqui, no bairro dos Barris.



Essa casa foi também, mais tarde, quartel de polícia e depois foi demolida e hoje está no sitio onde ela era, a Biblioteca Pública do Estado. Essa é a historinha pequena do bairro dos Barris. Diga outro.



RIO VERMELHO
No caso do Rio Vermelho, há a considerar o seguinte: “camarajibe”. “Camarajibe” é um nome que foi transformado pelo uso popular em “camurujipe”. “Camarajibe” é rio dos camarás. Quem conhece camarás aqui? Ninguém mais conhece, todo mundo é do asfalto. É uma florzinha vermelha, abundantíssima, antigamente tinha demais aí, na cidade.


Rio das florzinhas vermelhas, rio vermelho, daí nasce o nome do rio que foi propriedade da casa de Ibiza. Propriedade de Manoel Inácio da Cunha Menezes, que ganhou de sesmaria a terra que vai dali, da Mariquita até a sede de praia do Bahia, daí para dentro, a mesma coisa. Morou numa casa que eu ainda conheci e aqui, aqui ninguém conheceu, todo mundo é menino. Foi durante muito tempo sede do Aeroclube da Bahia, depois foi demolida e agora fizeram lá, aquela coisa. Ali estava a sesmaria de Manoel Inácio da Cunha Menezes do rio Vermelho.



LAPINHA
Lapinha. Muito bem.

O que é uma lapinha?
O que é uma lapa pequena em termos de religião católica?
É um presépio.
Onde é que Cristo nasce? Numa manjedoura.
Uma lapinha, quem é do interior aqui sabe que ninguém fala presépio, fala lapinha mesmo. Uma lapinha é um Presépio.
Quando os padres iniciaram a devoção ao Menino Deus, criou-se a capela da Lapinha e então o nome permaneceu. Era o limite norte da cidade no século XIX, tanto que até hoje, o exército libertador, o exército do Dois de Julho entra na cidade a partir da Lapinha, da Lapinha para a Liberdade era o interior.
Então, a homenagem ficou, ingressa-se na cidade a partir da Lapinha, a partir dali é que as forças de 1823 ingressaram na cidade.



MISERICÓRDIA
Todo mundo conhece aqui a lenda ou a história, não sei, depende da crença; da rainha de Portugal que protegia os pobres, levava comida contrariando a vontade do rei, Dona Leonor. Todo mundo conhece a história dela, de que em determinada altura ela foi interpelada sobre o que é que ela levava escondido no regaço, que era comida e coisas assim. Ela respondeu: são flores e abriu e eram efetivamente flores, ocorrendo o milagre.


A Misericórdia foi uma espécie de – eu estou falando, dando aula mesmo, não estou fazendo conferência nenhuma - A Misericórdia foi uma espécie de INPS da colônia. Para que você entenda a coroa portuguesa só tinha dois verbos, o verbo lucrar e o verbo ordenar; isso é não brigando e pagando imposto, está todo mundo feliz, não precisa brigar coisa nenhuma.


Mas as cidades cresciam, as cidades cresciam e as necessidades chegavam; é preciso enterrar os mortos, é preciso vestir os nus, é preciso ter os presos encarcerados, é preciso – em suma – realizar as obras de misericórdia. Criou-se então em Portugal, as casas da Santa Misericórdia que eram instituídas, como até hoje são as Santas Casas de Misericórdia, instituições privadas, particulares que se ocupam de atender àquilo que é a prestação dos serviços comunitários que cabe ao estado. Nós até hoje temos seqüelas disso na Bahia, o cemitério do Campo Santo é propriedade da Santa Casa da Misericórdia, a Pupileira, ali, no Campo da Pólvora, ali, em Nazaré é propriedade da Santa Casa da Misericórdia; o hospital Santa Isabel é propriedade da Santa Casa da Misericórdia; todos, heranças do tempo em que os serviços assistenciais estavam entregues aos particulares, o poder público não estava nem aí para saber quem está doente. Os hospitais da Misericórdia nasceram em função exatamente dessa situação. A rua onde está o hospital da Misericórdia, está lá até hoje o hospital, onde estava a repartição central, onde estava a capela, onde estava a administração, passou obviamente a ter o nome de Rua da Misericórdia.




TORORÓ
Tororó é onomatopéico, Tororó com Barris. São bairros que estão perto um do outro. Tororó é onomatopéico das águas do dique. Que era muito maior do que é hoje esse dique, é bom lembrar. Para você ter uma idéia, até o século XIX, você podia tomar uma canoa na Concha Acústica e navegar até a Tribuna da Bahia, atravessar tudo que hoje é o Vale dos Barris, ingressar no que ainda resta de dique, Fonte Nova não havia, era o dique propriamente dito, até chegar lá, no sangradouro do dique.


Quando se abriu, se cortou a meia encosta para fazer a ladeira dos Galés...


...Largo da Fonte Nova, para não confundir com a Fonte das Pedras, que é aquela que está lá, junto do estádio. Fonte Nova é aquela cá de baixo, onde se lava automóveis, tem mendigos por ali, essa é que é a Fonte Nova.




LIBERDADELiberdade. Aí era a estrada das boiadas. O boi que descia do sertão era comercializado na feira do Capuame, feira de gado, Capuame, que depois mudou o nome para Dias D’Ávila, hoje é a cidade de Dias D’Ávila, ali estava a feira do gado. Esse gado era trazido para o abate. O abate da cidade estava onde hoje é o terminal da Barroquinha, ali é que era o matadouro da cidade. Por isso que o rio se chama de rio das Tripas, porque os dejetos, as sobras do sacrifício dos animais eram jogadas no rio das Tripas. O rio das Tripas está lá, a Baixa dos Sapateiros não existe, ela é um rio canalizado, você anda por cima do extradorso da abóbada que cria a Baixa dos Sapateiros, o rio das Tripas está lá.


Então, este gado vinha pela estrada que você chama da Liberdade, que era a estrada das boiadas. Em 1823, por ali entrou o exército libertador e então, a estrada das boiadas passou a ser chamada estrada da Liberdade.




BROTAS
Nossa Senhora das Grotas. O falar popular é que transformou de Grotas em Brotas. Nós falamos uma língua que é dinâmica, ela vai modificando no tempo.





MOURARIA
No caso da Bahia, não foram mouros propriamente ditos, foram ciganos; mas isso é uma distinção que você está fazendo agora, na época, veio de fora, não era português, era mouro. Mouraria tem tudo a ver com o bairro da Mouraria lá, em Lisboa, dos judeus, como é um gueto, para usar uma palavra mais divulgada. O gueto dos judeus é a Mouraria dos mouros, é o lugar de confinamento dos moradores que eram maometanos.




PARIPEParipe é um julgado. Paripe é uma coisa interessante porque na verdade, Paripe, embora faça parte da cidade de Salvador, foi anexado judicialmente à cidade de Salvador muito depois da fundação, muito depois. No século XVIII, ainda Paripe não integrava – digamos – legalmente a área da cidade de Salvador, era um julgado; ou seja, um povoado de administração independente.




AMARALINA
Amaralina era a fazenda Alagoas, que os mais antigos aqui se lembram da lagoa que havia lá, que foi tampada por um prefeito desses aí. A fazenda Alagoas que foi comprada por José Álvares do Amaral que rebatizou a fazenda com o nome dele, fazenda Amaralina.



Fonte: http://www.cidteixeira.com.br/site/palestras.php?id=3

"COLÉ, MEU REI!"


E sobre a língua nativa da cidade do Salvador? É notável a criatividade da população até para falar, criando gírias e dando nome a coisas já criadas. O baianês (título criado para as várias expressões usadas na Bahia) é uma linguagem usada pelo menos pela maioria dos soteropolitanos que não têm papas na língua.

"Ao contrário do que muitos pensam, o baianês não é falado lentamente, mas sim cantando. Não existe o gerúndio, mas sim o gerúnio. Em baianês, uma frase nunca é concluída. Existem alguns verbos novos, como "bora" ou apenas "bó", que significa "vamos" (acompanhe a evolução: originalmente "vamos em boa hora" - "Vamos embora" - "Vumbora" - "Bora" - "Bó") e também pode ser dito em forma repetitiva-poética "borimbora" ("Vumbora embora").*

Você quer chegar a Salvador com o dialeto na ponta da língua e não passar vergonha? Aqui vou colocar algumas expressões mais usadas e voê ainda pode comprar em um armarinho destes, o dicionário de baianês para poder usar e abusar do linguajar soteropolitano. Mas cuidado! Não vá fazer uso na sua cidade (caso não seja da Bahia)... Você pode ser taxado de estranho ou maluco, quem sabe.

Veja algumas frases usadas no cotidiano:

"E aí sacana?!" - Olá amigo.
"E aí carniça?!" - Olá amigo.
"Colé, meu bródi!" - Olá amigo.
"Colé, minha cor!" - Olá amigo.
"Colé, miserê!" - Olá, amigo.

"Colé, corrente!" - Olá, amigo.
"Colé, meu peixe" - Olá, amigo.
"Colé, men!" - Olá, amigo.
"Diga aê, disgraça!" - Olá, amigo.
"Diga aê, misere!" - Olá, amigo
"Cagoete Discarado!" - Dedo Duro.
"Digái, negão!" - Olá, amigo. (independente da cor do amigo)
"E aí, viado!" - Olá, amigo. (independente da opção sexual do amigo)

"E ae, meu rei!?" - Olá amigo.
"Num tiri onda não, vú?" - não se meta comigo ou com alguém.
"Diga aê lebara" - Olá meu amigo.
"Ô, véi!" - Olá amigo.
"Diga, mô pai!" - Oi para você também, amigo!
"E ai, miserê!" - Olá, amigo!
"ÊA!" - Olá, amigo.
"Colé de merma?" - Como vai você?
"A casa caiu" - Se deu mal.
"Seu traste!" - Você não vale nada.
"De fudê" - Muito bom! Ex: "Essa música é de fudê"
"Como quê" - o mesmo que Pra porra! ou Como a Porra!
"Viu filá da puta" - Eu te avisei.
"Joguei o agá" - Inventei uma história.
"Larga o doce pivete" - Diga toda a verdade garoto.

"É niuma, miserê" - Sem problemas, amigo.
"Relaxe mô fiu" - Sem problemas, amigo.
"Beléssa negáun" - Sem problemas, amigo.
"Ta de boa negão!" - Sem problemas, amigo.
"Cê tá ligado qui cê é minha corrente, né vei?" - Você sabe que é meu bom amigo, não é?
"Bó pu regui, negão?" - Vamos para a festa, amigo?
"Aí cê me quebra, né bacana" - Aí você me prejudica. Não é, amigo?
"Brootheeerr....!!!" - Preste atenção...!!!
"Brootheeerr...!!! Negãoooo...!!!" Preste atenção...!!! e mais atenção ainda!!!
"Aooonde!?" - De modo nenhum!
"Quem vai é o cuêio" - De modo nenhum!
"Quem é doido?" - De modo nenhum!
"É a porra quem vai!" - De modo nenhum!
"É bigórnia!!" - é massa, é bom !
"Vô quexá aquela pirigueti" - Vou paquerar aquela garota.
"Vô dirrubá aquela piveta" - Vou paquerar aquela garota.
"Vô me jogar naquela tchuca!" - Vou paquerar aquela garota.
"Vô da um tapa na cara da pantera!" - Vou praticar sexo com uma garota.
"Que ladrona!" - Olhe essa garota com roupas devassas, é muito linda e tem um corpo escultural.
"Chega nela, da o armlock e finaliza!" - Ação de chegar na garota e não falar nada, apenas aplicar-lhe um golpe de jiu-jitsu, de forma que ela não terá chances de escapar de um beijo ou outro ato libidinoso que seja (expressão muito usada durante o carnaval).
"Vô cumê água" - Vou beber (álcool).
"Colé de merma ?" - O que é que você quer mesmo? (Caso notável de compactação!)
"Eu tô ligado que cê tá ligado na de colé de merma" - Estou ciente do seu conhecimento a respeito do assunto.
"Aquele bicho tira uma onda da porra". - Aquele sujeito é um fanfarrão.
"Cabeça de gelo.." - "ok, tranquilo.."
"Tá me tirano de otário é?" - Está me fazendo de bobo?
"Tá me comediando é?" - Está me fazendo de bobo?
"Tá me tirando de mueda de 10 centavos?" - Está me fazendo de bobo?
"Se plante!" - Chamada ao combate físico
"Vô meté a mão" - Avisando que vai agredir o indivíduo fisicamente (bater: intensidade ++/4)
"Vô picá-la mão" - Avisando que vai agredir o indivíduo fisicamente (bater: intensidade +++/4)
"Vô li dá uma Broca" - Avisando que vai vai agredir o indivíduo fisicamente (bater: intensidade ++++/4)
"Rumada" - Golpe desferido com as mãos
"Se bote ae, vá!" - Chamada ao combate físico
"Eu me saí logo" - Eu evitei a situação.
"Segure a porra!" - Prelúdio de algum acontecimento surpreendente
"Lá vem a porra!" Prelúdio de algum acontecimento surpreendente
"Essa porra vai inxar" - Prelúdio de algum acontecimento violento
"Brocar" - Se sair bem em algo, realizar algo com sucesso.
"tá pensando que bico de jegue é arroz doce? - acha que é fácil?
"tô aqui no coió de besteira" - estou aqui em casa fazendo nada.
"Shhh...Ai, mainhaaa" - Até hoje não se sabe a tradução. Sabe-se apenas que nas músicas de pagode, o vocalista está excitado com sua respectiva amante.

"Oxe!" - Todo baiano usa essa expressão para tudo, mas um forasteiro nunca acerta quando usa. Geralmente denota uma interjeição de surpresa ou de desconcordância (intensidade +++/4).
"Oxente!" - Todo baiano usa essa expressão para tudo, mas um forasteiro nunca acerta quando usa. Geralmente denota uma interjeição de surpresa ou de desconcordância (intensidade ++++/4).
"Lá ele!" - Eu não, sai fora, ou qualquer outra situação da qual a pessoa queira se livrar.
"Lasquei em banda!" - Performou ato sexual vigorosamente.
"Espanquei!" - Performou ato sexual vigorosamente, e ainda deu uma tapona.
"Biriba nela mô pai" - Variação de "Lasca!"

"Ó paí ó" - Olhe para aí, olhe! - Essa espressão foi utilizada pela primeira vez pelo capitão português Manoel da Padaria a frente da Nau Bolseta, que por infortúnio (leia-se burrice) perdeu-se da frota portuguesa no caminho para as índias e veio parar na Bahia. Desde então foi resgatada pelo povo baiano, assíduo leitor de Camões, já que trata-se de um texto apócrifo d'Os Lusíadas, que nem os portugueses sabiam (Nenhum jamais concluiu a leitura do clássico). É muito usada por aqui, tanto que virou filme, peça teatral, música, marca de refrigerante, água de coco, barzinho, cerveja, igreja...

"Num tô comeno reggae!" - Não estar acreditando ou dando muita importância.
"Num tô comeno reggae de (fulano)!" - Não estar com medo de provocação/ameaça de (fulano)
Tome na sequencia misêre" - Tomar o troco de algo ruim que você fez
"Eu quero é prova e R$ 1,00 de Big-Big!" - O mesmo que a expressão acima. O "Big-Big" é um chiclete muito valorizado por pessoas de todas as classes.
"Uisminoufai!" - Bebiba mais conhecida como "Sminorff Ice". Também é uma música do grupo de pagode (desta mesma terra) chamado "Pagod'art".
"Sai do chão!" - Frase típica e predileta das bandas de axé. O intuito da mesma é de que indivíduo se agite e curta o som tocado em questão.
"Rumaláporra!" - Agir violentamente contra alguém ou algo. Utilizando as mãos ou os pés.
"Foi um Rebucetê da porra!" - Foi uma grande confusão.
"Na casa do carai"- Longe de mim, num local distante, na "casa da porra" (ver item "longe pra porra").
"Porra!" - expressão usada quando acontece algo errado
"Pooooorra!" - expressão de surpresa
"Poooorraa!" - expressão de admiração
"Porra!" - expressão de raiva
"Porraaaaaaaa!" - expressão de muita raiva!
"Poorra!" - expressão de alegria
"Pra Porra!" - expressão acrescentada a uma frase...tem o mesmo efeito de muito, só que um pouco mais exagerado - EX.: "é Longe Pra Porra!" o mesmo que "é muito Longe!"

O Porra tem 500mil maneiras diferentes de ser usado em salvador, os soteropolitanos conseguem falar frases apenas com porras, preposisões e alguns verbos... tipo:
• alguém se machuca e fica com o joelho machucado até que outro alguém surge e...
PORRAAAAA!!! QUE PORRA É ESSA PORRA? COMÉSSA PORRA AÍ VÉI? PORRA, VÁ CUIDAR DESSA PORRA OU ESSA PORRA VAI DAR UMA PORRA DA PORRA VIU PORRA?

• OBS - Existem mais de 500000 diferentes usos catalogados para o verbete "porra" em Salvador. Inclusive, denota significados de substantivo, adjetivo, advérbio.



"Vei!" - usado para chamar a atençao da pessoa com quem se está falando.
"Veei" - aviso para alguém ter cuidado com algo.
"Veeei!" - expressa de discordância.
"Veeeei!" - expressão de surpresa.
"Veeeeeei" - expressão de facinio.

• OBS - Existem mais de 10000000 diferentes usos para o verbete "vei" em Salvador.

"Vou pica-le a misera" - Agir violentamente contra alguém ou algo.
"Picá a porra!" - Agir violentamente contra alguém ou algo.
"Rumaládisgraça" - Agir violentamente contra alguém ou algo.

"Bó batê o baba" - Chamar os amigos para uma partida de futebol - O "Baba" subentendido é um esporte similar ao futebol,com algumas diferenças: a bola por exemplo pode ser qualquer tipo de material esférico, que vai desde cocos(fruta típica) até Tua mãe.O lugar onde irá acontecer o baba preferêncialmente tem que ser uma área retangular-plana, mas como isso é raro em Salvador(a não ser nos prédios da Pituba) qualquer lugar serve!

"Bó pro reggae" - Chamar os amigos para a balada

Salvador é também conhecida por ser uma cidade cujo dialeto deu um LAR aos mais diversos impropérios do cancioneiro popular local, possivelmente você um dia já foi convidado a visitar "A casa da porra", "a casa do caralho"!
Lá também existe a "Casa de Noca" que ninguém sabe onde fica, mas sabe-se que lá sempre o "couro come".

"Peguei uma Ponga" - Pegar carona, embarcar na ideia de alguém, pegar ônibus ou trem em movimento
"Hoje eu to na bruxa" - Hoje eu to muito loco
"Num sei que, parará, caixa de fósforo" - Quando se quer dizer etc. Ex.: "Aquele fila da puta do Janescro, disse que fez, aconteceu, num sei que, parará e caixa de fósforo com Edilene."
" Ô injura, vá ali no PaesMendonça" - Por favor filhinho, você pode ir no mercado?
"Fulano é um Zé ruela" - O cara é um babaca
"Deixe de chibiatagem" - Pare com essas atitudes frescas
"Tomo o Bob Nelson" - Ato de ser traído, trocado por outra pessoa com interesses sexuais.
"Tomo o Quitibeke" - Ato de ser traído, trocado por outra pessoa com interesses sexuais.
"Na mão grande" - Algo feito com poucos recursos, na marra
"Feito a culhão" - Algo feito com poucos recursos, na marra
"Recebi Foi a Galinha Pulando" - Problema ou situação inesperado de alto grau
"É com você Bob Marley" - Problema seu e dos outros
"É com você, Bob Marley e As Baleias" - Problema seu e dos outros. Faz referência à banda The Wailers, que possui pronúncia similar a The Whales (As Baleias)
"É com você, Roberto Carlos e as Baleias" - Problema seu e dos outros. Deriva de um erro da expressão anterior.
"A caceta é que vai!!" - Não farei algo ou irei para lugar algum
"Minha Tchola!" - resposta de negação a uma afirmação.
"Rapaz, nem fudeno" - Não farei algo ou irei para lugar algum
"Cê vai cai no pau mermão!!" - Você vai apanhar cara!
"Aí é esparro" - Expressão usada em situações de risco.
"Barril.." - Expressão usada em situações de risco

"Bó vazá véi" - Vamos embora
"Tô cumeno suas farofa" - não estou acreditando em sua história.
"Tô cumendo suas pilha!" - Não estou acreditando em sua história.
"Tô cumendo suas pilera!" - Não estou acreditando em sua história.
"Deu um pé de pica da porra!" - Deu uma grande confusão
"Me tire de pobrema, vu!" - Não me envolva nisso!
"Parta a mil, parta vuado!" - Expressão que denuncia situação periculosa e inesperada.
"Vou chamar minha barrera" - Vou chamar meus amigos.
"Vô pegá a pista" - Estou indo embora.
"Vô pegá a BR" - Estou indo embora.
"Toró da disgraça!" - Está chuvendo muito!
"Que porra é essa?" - O que é isso?
"O fumo entrou!" - Algo saiu fora do normal.
"Porra ninhuma" - Expressa dúvida sobre determinado assunto.
"Sai daí Fulera(o)" - Você esta errada amiga!
"Tá mais por fora que bunda de índio!" - Você não esta interado no assunto.
"Do tempo que cuzcuz era bolo de aniversário!" - A muito tempo.
"Do tempo que minha vó vendia cuzcuz a metro!" - A muito tempo
"Do tempo que minha vó era gostosa!" - A muito tempo
"Do tempo que arco-íris era preto e branco!" - A muito tempo.
"Do tempo que bufa era perfume!" - A muito tempo, mesmo.
"Sei lá de quê" - Complementação de um caso
"Sai de bolo que você não é fermento" - Não se envolva porque você não tem nada a ver com isso.
"Dei o zignau ou zig" - Faltei a um compromisso ou contornei uma situação desagradável.
"Toma essa sopa de garfo" - problema inesperado
"Garrar as nega" - Pegar umas garotas
"Dei um ninja" - Escapei de um compromisso ou algo desagradável.
"Joguei" - Desferi um soco.
"Si jógui" - Enfrentar alguém.
"Vista sua roupa de sapo e dê seus pulo" - O problema é seu.
"Vista sua roupa marrom de Canguru e dê seus pulos" - O problema é seu.
"Pô véi, tô in água!" - Poxa amigo, estou alcoolizado!
"Rapaz!!!" - Que legal!!!
"Rapaz!!!" - Será?
"Rapaz!!!" - Entenda!!!
"Rapaz!!!" - Não sei não...
"Rapaz!!!" - Pode ser usado como ameaça.

• OBS - Existem mais de 10000 diferentes usos para o verbete "Rapaiz" em Salvador.

"Vou batê um banho" - Vou tomar banho.
"Esse rango tá de se fudê" - Esta comida está deliciosa.
"Tô tranpanu como quê" - Estou trabalhando muito.
"De oooooooooouji!" - Expressão dita estalando os dedos e balançando a mão, referindo-se a algo acontecido há muito tempo.
"Viu sacana? u-um!" - Expressão usada para afirmar quando algum indivíduo faz alguma ação infeliz, ou sofre algum impecílio (Equivalente ao "Aí ó!Se fudeu").
"Vo mi imbora pa Sum Paulo" - Futuro frequentador do Patativa e do " Shoppis " Interlagos ou Intercoco!!

"E pêpêpê..caixa de frósco" - o mesmo que "etc."
"Pá Plis, Plis pou, hieroflex" - Algo executado com sucesso.
"Se piqui logo misera!!" - Vá embora rapidamente.
"Não tô comenu nada vey!!" - Não estou acreditando em nada disso.
"Fiquei de bobs o dia todo man" - Fiquei sem fazer nada durante o dia.
"Vou ali tentar serrar a parada do bródi" - Vou ali tentar comer um pedaço do lanche do amigo.
"Vou ali tentar dá um chupetz!!" - Vou tentar me aproveitar da situação.
"Tow aqui na larica vey!" - Estou com fome.
"Chupa Caetano que a Betanea é doce" - A situação é mais difícil do que você imagina.
"Vale menos que peito de cigano" - Uma pessoa que não tem valor nenhuma.
"Toda deli-deli" - Uma mulher muito bonita.
"Tá se achando gás com água" - Uma pessoa que está se achando melhor que todos.
"Brau" - Pessoa estravagante ao ponto de se tornar ridículo.
"Tô me sentindo o Cocô do cavalo do bandido" - Estou me sentido inferior.
"Tomou no chico" - Se deu mal.
"Vou simbora banda Mel" - Estou indo embora.
"já foi banda mel" - já era!!
"Vou partir a mil!" - Estou indo embora.
"Vou dar o vazare!" - Estou indo embora.
"Mola pá quem tem!" - Corre, corre.
"Mocorongo!" - Feio.
"Ói ela toda se bulindo ó" - Olha ela andando rebolando, olha.
"spi" - Olhe pra ali
"Kolé" - Oi
"Você é "cheio de não me toque" - Você é fresco
"e pa dece quebranu" - Para agredir fisicamente alguém
"tô piscanu" - Estou com medo
"Vou arriar o barro" - Fazer necessidades fisiológicas
"Vou afogar o negão" - Fazer necessidades fisiológicas
"Vá pa porra mermão" - Se saia
"Se saia" - Vá pa porra mermão
"Hum-Hum" - Sensação de odor desagradável ("Hum-Hum, véi.. isso ta fedendo pa porra!")
"Segura o fôle!!" - Aguenta essa aí
"Xixi-abará" - Golpe de karate abaianado
"independente"-não quer nem saber do que tão te dizendo ou disseram
"Pra mais" - Coisa Boa, Muito Legal
"Mil Grau" - Mulher Bonita.

Fonte: Deciclopédia: http://desciclopedia.org/wiki/Salvador

462 ANOS DE HISTÓRIA! VIVA NOSSA SÃO SALVADOR!

462 anos de história. Esta é nossa Salvador! Primeira capital do nosso imenso e lindo Brasil. Suas ruas históricas tem muito o que contar. Seus nomes muitas vezes traduzem uma memória, um acontecimento, algo para o soteropolitano nunca esquecer. Saber da história desta tão linda cidade (mesmo com problemas que todo lugar tem) é quase que uma obrigação de todo baiano. Uma cidade marcada pela miscigenação, uma mistura de cores, de credos, de raças. Hoje, 29/03/2011, Salvador faz 462 anos de muita luta; de povo buscando igualdade; de sociedade lutando contra os males; brigando contra a corrupção e bandidagem que insiste em acabar com o ar amistoso. São anos de busca pelo desenvolvimento e pedido de olhares do alto. Também, são 462 anos de arte e cultura; de amizade e sorrisos para os dentro e também para os que vêm de fora. Anos de orgulho pelo que temos e pelo que somos; orgulho pelo nosso povo “que não tem a vergonha de ser feliz” e luta pelo que sonha e pelo que acredita.

Parabéns SALVADOR! Parabéns a você, soteropolitano, por dar vida a esta nossa cidade.

Para quem não conhece, segue um pouco da nossa história:

Largo da Lapinha

A história da cidade de Salvador inicia-se 48 anos antes de sua fundação oficial com a descoberta da Baía de Todos os Santos, em 1501. A Baía reunia qualidades portuárias e de localização, o que a tornou referência para os navegadores, passando a ser um dos pontos mais conhecidos e visitados do Novo Mundo. Isso fomentou a idéia de construção da cidade. O rei. d. João III, então, nomeouo militar e político Thomé de Sousa para ser o Governador-geral do Brasil e fundar, às margens da Baía, a primeira metrópole portuguesa na América.
 

Elevador Lacerda

Em 29 de março de 1549, a armada portuguesa aportava na Vila Velha (hoje Porto da Barra), comandada pelo português Diogo Alvares, o Caramuru. Era fundada oficialmente a cidade do São Salvador da Baía de Todos os Santos, que desempenhou um papel estratégico na defesa e expansão do domínio lusitano entre os século XVI e XVIII, sendo a capital do Brasil de 1549 a 1763.
 
O trecho que vai da atual Praça Castro Alves até a Praça Municipal, o plano mais alto do sítio, foi escolhido para a construção da cidade fortaleza. Thomé de Souza chegou com uma tripulação de cerca de mil homens - entre voluntários, marinheiros, soldados e sacerdotes, que ajudaram na fundação e povoação de Salvador.
 
Em 1550, os primeiros escravos africanos vieram da Nigéria, Angola, Senegal, Congo, Benin, Etiópia e Moçambique, Com o trabalho deles, a cidade prosperou, principalmente devido a atividade portuária, cultura da cana de açúcar e comercialização do algodão, do fumo e gado do Recôncavo.
 

Av. 7 de Setembro

a riqueza da Capital atraiu a atenção de estrangeiros, que promoveram expedições para conquistá-la. Durante 11 meses, de maio de 1624 ao mês de abril de 1625, Salvador ficou sob ocupação holandesa. Em 1638, mais uma tentativa de invasão da Holanda, desta vez com o Conde Maurício de Nassau que não obteve êxito.
 

A cidade foi escolhida como refúgio pela família real portuguesa ao fugir das investidas de Napoleão na Europa, em 1808. Nessa ocasião, o príncipe regente D. João abriu os portos às nações amigas e fundou a escola médico-cirúrgica, primeira faculdade de medicina do País.
 
Em 1823, mesmo um ano depois da proclamação da Independência do Brasil, a Bahia continuou ocupada pelas tropas protuguesas do Brigadeiro Madeira Mello. No dia 02 de julho do mesmo ano, Salvador foi palco de um dos mais importantes acontecimentos históricos para o estado e que consolidou a total independência do Brasil. A data passou a ser referência cívica dos baiano, comemorada anualmente com intensa participação popular.
 
Dos planos iniciais de D. João III, expressos na ordem de aqui ser construída "a fortaliza e povoação grande e forte", o compromisso foi cumprido por Thomé de Souza e continuado pelo que os sucedem. São filho de Catarina e Caramuru, que se mistruraram com os negros da mãe África e legaram à Salvador a força de suas raças criando um povo "gigante pela própria natureza".
 

domingo, 27 de março de 2011

XÔ TRISTEZA... NÃO TE QUERO AQUI COMIGO!

O que te deixa mais triste? A falta de emprego? De amigos? O não poder viajar por não ter condições financeiras? Discursão com alguém? Ou a falta de alguém? Sabe, há momentos em nossas vidas que nos deixam para baixo, tristes, achando que não temos forças para nada. Você discute com alguém que gosta muito e isso logo é motivo para te fazer chorar. E o que dizem os corações apaixonados não correspondidos? Mas há também aqueles que por uma condição menor, não consegue ter bons estudos, entrar na faculdade... São diversas coisas que de uma forma ou de outra faz o ser humano ficar triste. Muitas coisas me abatem. Vocês podem perguntar: "Como uma pessoa que se diz cristã pode ficar triste?" Na nossa desventura humana, é normal que alguma coisa aconteça que nos deixe tristes. Mas tenho uma força que não me deixa cair: "disse Jesus: no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo". Os acontecimentos deste mundo fazem nossos semblantes caírem. São tempestades, mas depois da tempestade sempre vem a bonança. "A noite é mais escura perto do amanhecer". "O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem ao amanhecer" Sl 30:5. Assim devemos pensar quando algo nos atormentar. Confio em um Deus que nunca vai me desamparar. Ele enxugará nossas lágrimas e chegará o dia em que não mais haverá um só coração triste.

sexta-feira, 25 de março de 2011

NOSSO JEITO IRRESPONSÁVEL DE SER...

Há momentos em nossas vidas que são únicos e a gente quer fazer valer a pena estes momentos. Você já passou por dias de agir irresponsavelmente? Mas vamos com calma! Não leve a mal o que estou dizendo. Digo, tomar sorvete altas horas da noite mesmo sabendo que isso não é legal para sua garganta; ou quem sabe, pegar um ônibus sem rumo só para passar horas "viajando"; faltar o trabalho ou escola dizendo para seu chefe, ou mãe, que não está se sentindo bem, mas na verdade você só quer um dia inteiro de descanso; passar a noite inteira acordada com as amigas assistindo filmes, mas sabendo que vai levantar indisposta... Essas e muitas outras coisas algumas vezes nos invadem os pensamentos. Desejo de fazer algo diferente. Sair da rotina. Eu muitas vezes penso em pegar um ônibus e sair por aí. Ainda não tive coragem.

Eu penso que devemos ser crianças em meio a um jardim. Elas correm, se sujam, se machucam, mas também brincam e se divertem. Sorriem em meio ao seu jeito irresponsável de ser. Não têm preocupações e aquele momento é delas. É justamente o que procuramos quando agimos de maneira diferente da postura que normalmente tomamos no dia a dia. Quando vamos crescendo e adquirindo maior idade e experiência, deixamos para trás o nosso lado infantil, nosso lado criança. E de uma certa forma esquecemos que podemos ser felizes e sorrir mesmo rodeados de dificuldades.

São poucas as pessoas que vemos, chegando a uma certa idade, que gostam de fim de semana ir a um parque e sentar no balanço para sentir a liberdade e o vento soprando ao rosto; pessoas que, bem mais idosas, ainda gostam de namorar (e muito); que gostam de sentar no mato brincar com seus filhos, animais, ou não. Só pelo gosto de sentar e admirar a criação.

Sabe de uma coisa? Viva! Viva e seja feliz. Não deixe que as coisas chatas da vida lhe dêem rugas a mais. Todos nós precisamos nos sentir crianças de quando em vez. Tirar aquela cara séria do cotidiano e sorrir. Precisamos disso para nos sentir bem. Agora vou te contar uma coisa: "Alegre-se, jovem, na sua mocidade! Seja feliz o seu coração nos dias da sua juventude! Siga por onde seu coração mandar, até onde a sua vista alcançar; mas saiba que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento." Ecl 11:9. Seja feliz! Mas lembre-se de Deus. Ele estará a todo tempo contigo, é sua companhia. Não faça nada que O venha a deixar triste. Lembre que tudo que você fizer hoje se refletirá no dia de amanhã. "Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade. Antes que venham os maus dias e os anos dos quais dirás: não tenho neles prazer." Ecl 12:1.

ANSIEDADE - O VENENO DA VIDA

Ansiedade! Ai! Coisa que me mata é a ansiedade. Me angustia se algo demora-se a resolver, ou se não consigo resolver. É problema certo. Logo fico de mal humor. Se espero alguém e esse alguém não aparece, fico uma pilha de nervos. Se planejo algo e por algumas razões não consigo realizar, fico triste e chateada.

Infelizmente muitos de nós somos assim. Pegamos os pesos em nossas costas e queremos de qualquer maneira levar isso até o final, e muitas vezes sem ajuda. Queremos resolver e pronto. Algumas pessoas ansiosas são também perfeccionistas. Pronto, aí é que é um problemão! Ficamos ansiosos em terminar algo, em fazer algo, mas com uma condição, que saia tudo perfeito. E aí vem o stress, a agonia, o nervoso... sabe por quê? Nós não somos perfeitos! Haverá erros em algum momento. E então, a inquietude permanece. E não adianta puxar os cabelos, viu?!

Pessoas ansiosas tendem também a querer adiantar o futuro. É o problema de sofrer por antecipação. Não se sabe o que vem amanhã mas já começa a pensar muitas coisas. Gente, é diferente de planejar algo para o futuro. Planejar o amanhã, ok! Sofrer pelo amanhã, não! Me tiro como exemplo (péssimo exemplo): se hoje alguém me diz simplesmente, com um tom de seriedade, "quero falar com você", eu já começo a pensar mil e uma coisas!! Posso não ter feito nada, mas pode saber que eu vou ficar o dia ou noite toda, que seja, pensando o que poderá ser. E então o coração acelera, não consigo pensar em mais nada, não faço nada direito. Inquietação! Em um certo período de minha vida, a "long time ago", estava eu em casa limpando a varanda, quando de repente a vassoura quebrou. Meus pais não estavam em casa, só eu e minha irmã. Chorei até dizer chega pensando o que meus pais iriam fazer. Imaginei que iria apanhar muito. Sabe o que fiz? Fugi de casa! Sim, saí de casa com medo de apanhar porque quebrei a vassoura! Tá, uma fugidinha de algumas horas, mas fugi. Cheguei em casa toda murcha e sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada! Ninguém me bateu, ninguém reclamou comigo. Viram a vassoura quebrada, perguntaram o que aconteceu, explicamos (precisei da ajuda de minha irmã porque eu estava agoniada) e pronto. Eu sofri pensando o que ia acontecer depois, nem esperei meus pais chegarem para eu explicar o que aconteceu.

Este é o nosso maior problema. E eu agora te pergunto: o que está te deixando ansioso? Quais suas preocupações? Que problemas você tem que resolver? Tenho um conselho que estou tomando para mim mesma: “Nós estamos nas mãos de Deus. Lance sobre Ele suas ansiedades, grandes ou pequenas, antigas ou recentes, reais ou imaginárias.”, é o que me diz a Bíblia. Jesus disse: "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e acharei descanso para a vossa alma. Porque meu jugo é suave e o meu fardo é leve" Mt 11:28-30. Isso mesmo! Jesus está pedindo para que você entregue suas preocupações a Ele. Afinal quem mais sabe do amanhã a não ser Deus? Ele é o dono do tempo. Ele pede para que você entregue todas as coisas nas mãos dEle e Ele vai te deixar aliviado, calmo, descansado. Não há nada em nossas vidas que Deus não possa resolver. Ele conhece tudo! E volto a dizer, basta apenas você confiar.

quarta-feira, 23 de março de 2011

ENCARANDO O JUÍZO COM CONFIANÇA

Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança [...] No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo. 1 João 4:17, 18

Quantas vezes durante a realização de um exame ou prova, um concurso público, apresentação de trabalho de conclusão de curso, você demonstrou sua confiança, dizendo: “Passei, estou dentro”?

Sem dúvida, ainda é vívido em nossa memória o clima de medo e ansiedade que cercava algumas matérias da escola. Íamos para as provas e exames apreensivos e em silêncio. Nelas, somente bons alunos é que conseguiam boas notas. A maioria tinha que se contentar com uma nota “no limite” para não ser reprovada. Quando não era a matéria, era o medo do professor que tinha a fama de ser detalhista e exigente. Todos esses elementos, isoladamente ou em conjunto, criavam na classe um clima de “dia do juízo”.

É verdade que o juízo final também é um exame. Apesar de a Bíblia falar da solenidade e importância do juízo, o apóstolo João diz que não temos nada a temer. Vamos nos aproximar com plena confiança no dia do juízo (1Jo 4:17). “Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dEle” (Jo 3:17).

Podemos lembrar o tom meticuloso de alguns pregadores que, na ânsia de demonstrar conhecimento detalhado sobre o processo do Juízo, diziam: “Cuidado! Confesse todos os seus pecados. Todos!” E aí eu ficava remexendo e abrindo lembranças que já havia enterrado, só para ver se as tinha confessado: “Ah! Esse aqui eu já confessei. Esse aqui também. Esse aqui... Puxa, até que era bom, mas eu também já confessei...”

“Porque se você se esquecer só de um, poderá ficar fora do Céu!”, ameaçava o pregador, como se Deus, no dia do juízo, de repente dissesse: “Um momentinho. Há uma pendência aqui que não foi resolvida. No dia 23 de março de 2010, às 14h41, você cometeu tal pecado e não o confessou. Lamento muito! Próximo!”

Nós amesquinhamos Deus e blasfemamos dEle quando O tratamos como um tirano detalhista, procurando descobrir um cochilo de nossa parte; o mínimo desvio para nos punir. O pecado é um assunto sério, mas o perdão está à disposição do arrependido. Por isso, não tenha medo; nada de insegurança, mas plena certeza e confiança no momento do Juízo.

“Maravilhosa graça! Maior que o meu pecar! / Como poder contá-la? Como hei de começar? / Trouxe-me alívio à alma. E vivo em toda a calma / Pela maravilhosa graça de Jesus!” (Hinário Adventista, nº 204)
 
 
Fonte: Meditações Diárias 2011

sexta-feira, 18 de março de 2011

LEMBRA-TE..... E AGRADEÇA.

Semana corrida essa que passamos, não é? Tanta coisa para fazer, tantas preocupações. Aff! Parece que nossa cabeça vai explodir com tantas coisas. O pior é que muitos de nós não tem nem um dia para descansar e colocar a cabeça em ordem. Esquecer dos problemas, lembrar da família, dos amigos... lembrar de Deus. Deus é quem mais está presente em nossas vidas por durante cada minuto que passamos. Somos ingratos em não parar um dia para lembrar do quanto Ele tem feito por nós. Olhe para trás e veja como foi sua semana. Difícil, não é mesmo? Mas veja se também não teve bons momentos. Simplesmente Deus. Você precisa refletir sobre seus feitos e descansar. Precisa lembrar de quem abriu os teus olhos cada manhã, de quem te deu o alimento e as vestes... Páre, descanse, pense, reflita, lembre!

DEUS SE IMPORTA COM O MEU SÁBADO?

Abençoou Deus o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação. Gênesis 2:3

O período é igual ao de qualquer outro dia: 24 horas. Mas, de maneira intrínseca e peculiar, esse é um dia diferente de qualquer outro. O que posso fazer para enriquecer minha experiência espiritual e tornar cada dia de sábado uma bênção para minha vida?

Gratidão. Com a agenda cheia e a vida corrida, nem percebemos quantas bênçãos recebemos de Deus durante a semana. O sábado nos permite desfrutar esse tempo. Ao recapitular os fatos da semana, encontraremos inúmeros motivos para ser gratos a Deus. O sábado ajuda a pensar naquilo que recebemos, e não no que faltou; ajuda a nos livrar da ideia de que não temos o suficiente.

Tempo para reflexão e adoração. No sábado, nosso relacionamento com Deus pode ser aprofundado, especialmente nos momentos de adoração e confraternização. O relacionamento é construído e fortalecido naquilo que chamamos tempo. Tempo exclusivo e sem interrupções para ir à igreja participar da adoração e encontrar os amigos.

Disposição para nos aquietar. Se estivéssemos presentes naquela sexta-feira da semana da criação, depois de tudo pronto, ouviríamos Deus dizendo: “Observe, ouça, adore. Medite sobre aquilo que fiz e criei.”

Deus quer que, por 24 horas, coloquemos de lado nossos assuntos e preocupações e demos a Ele uma oportunidade de nos abraçar.

O caráter distintivo do sábado é apresentado em quatro verbos: “Deus terminou Sua obra. Ele descansou. Ele abençoou e santificou.” Na raiz da palavra Shabbath (sábado, em hebraico), está implícito o significado de parar, cessar, descansar, fazer uma pausa. O sábado nos predispõe a uma atitude de paz e de tranquilidade.

Convite para restaurar. O sábado está entre as mais sublimes prioridades de Deus. Ele colocou o sábado na lista de coisas que tinham sido danificadas pelo pecado. O profeta Isaías diz: “Se você tratar o sábado como sagrado e não procurar seus interesses naquele dia; se você valorizar Meu dia santo, e o honrar não viajando, trabalhando ou conversando coisas inúteis, então naquele dia você achará a alegria que vem por Me servir” (Is 58:13, 14, Good News Translation).

quarta-feira, 16 de março de 2011

PRINCIPE ENCANTADO EXISTE?

Este texto que estou postando aqui não é de minha autoria. É da colunista Sandra Maia, que escreve para o site do Yahoo!Brasil. Achei por demais interessante a visão da Sandra e decidi compartilhar aqui com vocês. Quem sabe você está à procura do seu príncipe encantado. Pode ser que ele esteja aí perto de você, mas você não se permite notá-lo. O príncipe encantando não é tão somente aquele cara lindo e refinado que você viu no bairro nobre da cidade. Ele pode ser a "fera". Construa o seu "felizes para sempre" e você terá encontrado o seu príncipe ou sua princesa.

*****

E então, quem pode responder a essa questão? Quem pode me contar uma história de príncipe ou princesa encantados? Eles existem? Quero crer que somos seres de possibilidades… Somos potencialmente da nobreza! A questão é: desenvolvemos essa nossa realeza ou não?


A base desse desenvolvimento está nas escolhas que fazemos e, que – pasme! – o outro também. Estamos todos no mesmo processo evolutivo ou involutivo. Estamos sempre em movimento.

Dualidade

Exercemos, ao longo do nosso caminhar, toda nossa dualidade. Durante um dia qualquer, passamos da Bela para a Fera e vice-versa diversas vezes. Somos assim: príncipes e monstros. E não sabemos direito como exercer nossa forma de expressão. Confundimos tudo, nos atrapalhamos, não sabemos nos relacionar e – o mais curioso – essa é a única forma que possuímos de viver em sociedade.

Vivemos a partir do outro. Somos todos interdependentes, e o quanto antes assimilarmos isso, melhor. Ficará mais fácil lidar com nossas variações de humor. Imagine se é difícil, diria quase impossível, compreender-nos em nossa “loucura”, o que dirá o outro e os outros que estão a nosso redor?

Nós, mulheres, somos ainda mais complexas. A questão hormonal, metabolic etc, etc, afetam sobremaneira nosso dia a dia e nos tornam hipersensíveis ou mega agressivas e não há muito o que fazer para mudar isso. Não percebemos. Quando nos damos conta, já metemos os pés pelas mãos.

Referências, energia, metabolismo, marcas, crenças… Isso é tudo o que nos fez chegar até aqui como somos. E não dá para jogar tudo no lixo e imaginar que vamos mudar porque queremos. Não é assim tão simples.

Mudanças

Toda mudança em nós demanda disciplina, demanda desapego, demanda amor-próprio, autoconhecimento. É possível, mas não é fácil. Agora, pegar tudo isso e tentar mudar o outro – bem, aí é mesmo insanidade! Ninguém muda ninguém. Ninguém!

Quem quiser aprofundar mais no tema e entender por que não conseguimos ser príncipes ou princesas, reis ou rainhas em tempo integral, assista ao filme “O Discurso do Rei”. É um dos filmes mais sensíveis a que tive a oportunidade de ver nos últimos tempos.

Preste atenção não só no personagem principal, o Rei. Preste atenção nos amigos que não desistem de amá-lo, independentemente de sua destemperança. Na sua companheira, que foi leal durante toda a sua vida. E nas suas filhas, que o amaram incondicionalmente.

Todos, afinal, temos voz. Se vamos ou não conseguir fazê-la forte, intensa, poderosa, cabe sempre a nós escolher. Os outros, como afirmado acima, são de extrema importância para nosso desenvolvimento. É também a partir do outro – com todas as suas imperfeições – que crescemos, que nos tornamos seres em plenitude.

Realeza

Então, quando entrar em uma relação faça-o com intenção. Entenda que finais felizes para sempre são construídos dia a dia. Momento a momento. O olhar de fora é sempre simplista. Estar dentro da relação e aprender que há dias de belas e feras – esse sim é o caminho. Essa sim é a diferença das relações de amor eterno.

No mais, caro(a) leitor(a), que você consiga enxergar no seu companheiro ou companheira o rei e rainha que são! Esse é o verdadeiro amor pleno em compromisso, decisão e atitude! Boa semana!

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Sandra Maia
Colunista Yahoo! Brasil - Relacionamentos
Fonte: http://colunistas.yahoo.net/posts/9423.html

A DÁDIVA DA AMIZADE

Taí uma meditação sobre amigos. Você sabe cuidar dos seus amigos? Sabe mostrar para eles o quanto eles são importantes? Eu dou um valor imenso às amizades. Para mim não adianta ter muitos amigos e que no final se descobre que na verdade apenas um realmente era. Amigo é para todo o sempre, para todo momento. Não abandona quando a coisa fica crítica. Amigo é aquele que mesmo estando longe fisicamente você consegue sentí-lo perto de você. Amo de verdade aqueles que são meus amigos  no real sentido da palavra e sempre os levarei em meu coração.

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O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade. Provérbios 17:17

Nós os conhecemos muito bem. Entram numa roda e puxam conversa, cumprimentam, soltam piadas. Brincam com os outros. E logo estão num grupo rodeado de amigos. O que faz aquele que conquista amigos? Que qualidades ou virtudes surgem em sua mente quando você ouve a palavra “amigo”? Aqui estão algumas ideias que podem demonstrar um grau de amizade:

Seja amigo. Diga “Oi, bom-dia, tudo bem?” Mostre interesse naquilo que a pessoa está fazendo. Torne-se disponível para ajudar no que for preciso.

Seja o primeiro a sorrir. Não espere que o outro sorria primeiro. Mostre um sorriso genuíno, espontâneo, sincero, que venha de dentro do coração. Quando você sorri, está dizendo para o outro: “Venho na qualidade de amigo.” Mesmo que esteja sem jeito de dizer alguma coisa no grupo, sorria.

Faça perguntas e espere respostas. Demonstre que está interessado e comente aquilo que a outra pessoa falou. Ao escutar, você está dizendo: “Eu aceito você e valorizo sua opinião.”

Diga uma palavra de apreciação, um elogio. As pessoas gostam de elogios sinceros. Por que não deixar que seu amigo saiba dos talentos e virtudes que ele tem? Descubra alguma coisa boa para dizer para seu amigo e diga: “Você está com uma camisa bonita!” “Mudou de penteado, hein?” “Que jogada de craque aquela que você fez!” Jesus foi especialista nisso. Ele falou para a mulher samaritana: “Você falou a verdade.” Da mulher que O ungiu, Ele disse: “Ela fez o que pôde.” Quantas vezes uma palavra de apreciação nos tirou do fundo do poço.

Dê liberdade aos seus amigos. Não procure controlá-los. Não seja ciumento nem possessivo. Eles precisam de tempo para os seus hobbies, para os estudos, e para ficar sozinhos.

Torne tangível sua amizade. Um bilhetinho, uma carta, emprestar um livro de que você gostou, um e-mail quando estiver de férias e, no aniversário dele, um cartão – todas essas coisas, em maior ou menor grau, vão dizer: “Gosto de você.”

E, por último, o amigo de verdade ora por seus amigos. Você conhece o potencial e a limitação deles. Conhece as decisões que eles têm que tomar e os desafios que têm pela frente. Peça a Deus que ajude seus amigos a realizar os sonhos deles.

Hoje, ao cruzar com um amigo, demonstre de alguma forma que você o aprecia. Para o vizinho, na sala de aula, entre amigos no trabalho, demonstre uma amizade que venha do coração.