Um desejo enorme que tenho é de ser mãe. Sempre que vejo uma criança fico a imaginar que tipo de mãe eu seria se tivesse uma. Será que eu seria do tipo superprotetora? Daquelas que o filho cresce e ainda achamos que é um bebê? Será que eu seria uma mãe durona ou muito, exageradamente doce? Quadrada ou moderna? Conservadora ou liberal? Bem, que seja! O que eu não quero ser é uma mãe desleixada, que deixa seus filhos a mercê do mundo achando que somente a sociedade e a vida fará com que ele aprenda. Claro, caráter não é dado, é adquirido. Mas espero, quando Deus me conceder essa bênção, conseguir manter a boa linha de caminho do meu filho ou filha.
Sei que os primeiros contatos da vida de uma criança deve ser com os pais. Nosso trabalho começa a partir do momento de damos a luz. Esse negócio que virou moda de deixar a criança com uma babá ou com parentes não é muito legal. É verdade que estamos em uma época que ninguém tem tempo para nada. O trabalho ocupa nossas mentes e por esse motivo esquecemos de nosso bem maior que é a família.
Aí você me pergunta: "Então como faremos quando vamos ao trabalho? Com quem deixaremos os pequenos?". Ótima pergunta, mas eu realmente não tenho a resposta. Não ainda! Quem sabe eu a
tenha quando tiver um pequeno em meus braços. Mas eu quero tentar ser presente na vida do meu pimpolho. Quero sentar para conversar, brincar, passear.
Sei que o mundo e as nossas posições sociais e profissionais nos impedem de ter esse contato maior. Eu espero ter uma idéia do que fazer, e assim poder colocar mais uma vida neste mundo...
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