quarta-feira, 18 de maio de 2011

COMO É DOCE O AMOR

Mais uma vez postando um texto de Sandra Maia, colunista do Yahoo! Comportamento. Os textos dela traduzem bem algumas situações de nossa vida, principalmente quando se trata de relacionamentos. Consigo me identificar bastante com os textos dela. Veja se você concorda:

Como é Doce o Amor

Como é gostoso estar em uma relação de amor onde dois interagem de forma apaixonada, delicada e cheia de gentileza e respeito. Como é bom amar e ser amada. Como é bom experimentar essa certeza de que – sim –, aconteça o que acontecer, o outro estará lá para nós! Melhor ainda é ver casais jovens ou mais velhos vivendo essa experiência.


Sabe aquela coisa do olho no olho!? Aquele abraço que não quer desgrudar, aquelas conversas que alimentam a alma, o ser, aquela relação que no mantemos porque é bom!? Porque escolhemos? Porque queremos!?

É, caro leitor. Isso não tem preço.

E, se acontece nos romances, no cinema, nas telenovelas, acontece também na vida. E entendo que a maneira de começar uma relação faz toda a diferença. Se temos urgência, temos pressa, queremos esquecer um outro qualquer, queremos resolver nossos problemas, seja de que ordem for, talvez não tenhamos sucesso a longo prazo…

Esquecemos a parte boa. Vamos logo para o “finalmente” e deixamos de prestar atenção em nós, no outro, no ser. Começamos, nesse contexto, com uma troca de interesses que nem sempre tem como base o amar, o entregar-se de corpo e alma, o escolher uma parceria para uma vida. Está mais para ficar ou, ainda, dar e cobrar o receber na mesma moeda, da mesma maneira – o que nem sempre é possível.

Mas vamos voltar ao encantamento… As relações que dão certo! O que quero crer é que muitas dessas relações cheias de um amor quase incondicional demandam um tempo para se concretizar. Um casamento não é construído do dia para a noite. Uma relação de amor tão pouco.

Inteiros

É preciso que estejamos inteiros. É preciso que o outro esteja inteiro. É preciso que haja uma escolha diária. Depois, há que usar e abusar da sedução, do despertar no outro tudo o que queremos que este perceba em nós. Seja pelo andar, pelo falar, por tudo o que emanamos e que nos retrata. E, para que isso seja possível a auto-estima tem de estar no lugar. A auto-confiança idem.

Precisamos estar plenos para, então, encantar um outro também pleno. Vale compreender que, enquanto seduzimos, precisamos deixar para o outro uma brecha, um espaço para que se sinta à frente da conquista. Sim! Assim como gostamos e queremos ser conquistadas, está na essência do masculino essa característica.

E, então, se seduzir demanda não mostrar tudo de uma só vez, é mais leve, mais estratégico, conquistar é como ir a uma batalha. Está tudo às claras, todas as armas são declaradas, toda a força é permitida…

Vale aqui uma reflexão. Será que começamos nossas relações com a calma necessária para que a entrega seja um acontecimento? Será que nos damos esse tempo? Será que olhamos para dentro, entendemos o que estamos sentindo com tempo para também observar o outro?!

Será que se fizéssemos diferente teríamos mais êxito? Mais sucesso em nossas possibilidades?

Faça uma reflexão comigo. Será que a estratégia de Steve Jobs da Apple para o iPhone teria tanto sucesso se este fosse vendido por aí, à baciada? Será que o iPad teria o sucesso que tem se fosse encontrado em qualquer esquina por qualquer preço!? Será que se a embalagem não fosse absolutamente perfeita e clássica, o produto seria assim tão desejado!?

Pois é! No marketing fica fácil compreender que despertar o desejo faz parte do processo de construção de marcas fortes. Na vida pessoal entendo não ser muito diferente. E, então, qual vai ser a sua escolha?! Na próxima saída, será que dá para pegar leve?! Dá para ir devagarinho meio que pisando em ovos até se ter a certeza do passo a tomar!? Por que o desespero? Por que a pressa?

Será que, para dar certo, não vale investir em tempo!? Bem, fica aqui o convite. Me manda sua história – foi assim, arrebatadora, ou construída aos poucos? Teve sucesso ou se transformou num problema? Fazer escolhas nem sempre é fácil. Demanda força, disciplina, estratégia e, acima de tudo, a compreensão de onde estamos e para onde queremos ir. Então, saber quem vamos querer que nos acompanhe fica mais fácil.

Escolhas, sempre escolhas…


Sandra Maia
Colunista Yahoo! Comportamento
17/05/2011

0 comentários:

Postar um comentário