quarta-feira, 26 de outubro de 2011

SER OU NÃO SER SINCERO? EIS A QUESTÃO.

Puxando o gancho do meu post de segunda-feira, 24, decidi falar sobre sinceridade. Oscar Wilde, um escritor irlandês, disse o seguinte sobre sinceridade: "Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal." Isso é uma verdade. As pessoas hoje em dia vivem o 8 ou 80. Algumas não são sinceras e outras sinceras até demais. Mas o que é que as pessoas pensam a respeito da sinceridade? O que preferem? Tem gente que não gosta de ouvir verdades, mas por outro lado, outros gostam de ouvir tudo que o outro tem a dizer sem floreios.

Certo dia, na minha adolescência, em um passeio de escola, uma colega minha chegou para mim quando estava lanchando e me pediu uma certa quantia emprestado. Eu, na minha inocente sinceridade respondi que tinha mas que não emprestaria. Não cheguei a completar a frase, na verdade eu iria querer comprar mais alguma coisa para mim. Ela automaticamente sorriu e disse "gostei da sinceridade. Obrigada". Fiquei empolgada com aquilo. Pensei comigo: "pôxa, é legal falar a verdade assim". Acontece que algum tempo depois, mesmo ano, fiz o mesmo com outra colega que não teve a mesma reação da primeira: "como você é gente ruim! Quando morrer não vai levar, não!". Isso foi o suficiente para me colocar dúvidas. Afinal de contas, é bom ou não ser sincera?

Na verdade a gente sofre com pontos em nossa personalidade por conta da reação de outros. É aquela história, eu serei como os outros querem me ver ou serei quem sou realmente. Particularmente eu prefiro a sinceridade nua e crua, sem retoque ou maquiagem. É certo que dessa forma às vezes dói para quem ouve (até mesmo se eu própria for quem estiver ouvindo uma verdade), mas evita muitos constrangimentos posteriores. Não sei se acontece com você, mas no meu caso eu fico muito triste e decepcionada comigo mesma quando não sou verdadeira com meus pensamentos. Pensar uma coisa, sentir de certa forma e demonstrar outra coisa totalmente diferente, não é meu forte. Já me deprimi várias e várias vezes por conta disso. Imaginando magoar, acabei muitas vezes por não falar o que realmente pensava.

O que acontece é: qual é a forma que estamos falando o que precisamos falar? Você sabe falar a verdade sem florear, mas também sem magoar? Confesso que às vezes não sei fazer isso, pois há verdades que são terríveis de ouvir. Quantos dedos usamos para falar algo para nosso amigo que talvez ele não esteja querendo ouvir? Tem gente que pensa que ser amigo é pensar igual ao outro, então não há necessidade de expor suas diferenças de idéias. "Amigo sincero é aquele que mostra seus erros e ajuda a vencê-los. Não aquele que os esconde somente para satisfazê-lo, permitindo que você viva em mundo de mentiras.". Isto é um ponto em nossa personalidade. O problema é que às vezes somos muito rudes no falar e muitas das vezes não queremos ouvir alguém que seja sincero conosco.

Li uma postagem de um blog "Pensando...", escrito por Eduardo Elias, onde ele diz o seguinte: " Ser sincero, para mim, é ser honesto consigo mesmo, com o que sente, ao dar a opinião sobre algo. É dizer o que realmente sente sobre determinada situação. Se a famosa pergunta feminina: Você acha que estou gorda? é feita, existe maneiras e maneiras de responder. É possível ser sincero sem, no mínimo, ser agressivo. Dizer: “É tá um pouquinho…” e “Nú, que baleia!” são coisas possíveis de se dizer." Ou seja, não vá escrachar o outro. Não vá ser grosseiro. “Se não tem algo bom para dizer, fique calado!”. Da mesma forma, saiba ouvir a sinceridade dita a você.

Pois bem, esse é um assunto a se pensar. Ser sincero ou não? Todos nós temos que fazer um polimento na forma de falar o que pensamos, mas com certeza o ideal é não deixar de falar a verdade. Temos que tomar cuidado com a nossa língua que é poderosa em destruir. Como afirma o Marquês de Maricá: "A sinceridade imprudente é uma espécie de nudez que nos torna indecentes e desprezíveis".

E você é ou não é sincero? Ouve ou não as sinceridades dirigidas a ti?

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

QUAL A SUA PERSONALIDADE?

Testes de personalidade descubra qual é a suaPersonalidade é o conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém. A formação da personalidade é processo gradual, complexo e único a cada indivíduo. O termo é usado em linguagem comum com o sentido de "conjunto das características marcantes de uma pessoa", de forma que se pode dizer que uma pessoa "não tem personalidade"; esse uso no entanto leva em conta um conceito do senso comum e não o conceito científico aqui tratado. (Wikipédia)

Qual a sua personalidade? Quem é você? Você é quem você é, ou é quem os outros acham que você deve ser? Você se valoriza como deve se valorizar? Ou você se deixa atemorizar pelo que as pessoas pensam de você?

Incrível saber, mas muitas pessoas não tem personalidade própria. Para se enquadrar em um contexto social preferem ser quem as outras pessoas querem que elas sejam. Poucas são aquelas que mostram quem é e para que veio logo de cara. Eu, por exemplo, demorei para colocar a cabeça no lugar e acreditar na minha personalidade como meio para atrair pessoas que realmente vão acrescentar algo em minha vida. Não adianta eu dizer que sou roqueira para atrair pessoas que gostem do mesmo estilo. Eu tenho que ser eu para atrair pessoas que gostei de mim do jeito que sou.

Eu já me propus a ser diversas "pessoas". Tentava ser o que agradasse. Até a pouco tempo eu vivi assim e posso dizer com toda certeza que não fui muito feliz com isso. Acho que vivi um pouco o que disse a Maysa: "Existem tantas pessoas nesse mundo que se eu fosse ser o que cada um pensa de mim eu seria várias. Mas não, eu sou só uma. só não sei qual delas." A diferença hoje é que agora eu já sei qual delas eu sou. Hoje eu sou Jaqueline e quer gostem ou não, essa é a "pessoa" que sou. Tenho uma amiga , a Samira, que vive às voltas com pessoas ditando as regras de como ela deve ser, o que ela deve mudar e tal e tal. Me impressiona que ela nunca se deixou abater por isso e segue do jeito que ela é - personalidade super forte. Admiro bastante isso nela.

Então, você acredita em quem você é? Você deve aprender a viver com sua própria personalidade. As pessoas devem gostar de você como você é e não tentar te mudar. Pois bem, acredite em você, ame você e saiba de uma coisa: você é quem Deus fez. E da mesma forma não critique ou tente mudar os outros. São pessoas como você, tentando se achar em um contexto social, mas que um dia vai se achar dentro de si mesmo.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A SIMPLICIDADE DE SHERLOCK HOLMES

Por que será que nós, seres humanos, gostamos tanto de complicar as coisas? Complicamos a vida, fazemos de tudo um grande problema matemático e no final de tudo sempre achamos que a vida que é complicada. Se cada um de nós parasse para refletir na simplicidade da vida, conseguiria viver sem complicação. Veja como como é simples a vida do João de Barro. Ele não complica nada. Consegue viver tranquilo. Creia em uma coisa, Aquele que está cuidando da vida dos pássaros é o mesmo que cuida com muito carinho de você. Então, não complique, descomplique.

Este texto que encontrei nas minhas viagens pela net mostra exatamente isso: a simplicidade. Interessante. Confira:

A simplicidade de Sherlock Holmes

Sherlock Holmes e Dr. Watson vão acampar. Montam a barraca e, depois de uma boa refeição e uma garrafa de vinho deitam-se para dormir.

Algumas horas depois, Holmes acorda e cutuca seu fiel amigo:
- Meu caro Watson, olhe para cima e diga-me o que vê.
Watson responde: - Vejo milhares e milhares de estrelas..
Holmes então pergunta: - E o que isso significa?
Watson pondera por um minuto, depois enumera:

1) Astronomicamente, significa que há milhares e milhares de galáxias e, potencialmente, bilhões de planetas.
2) Astrologicamente, observo que Saturno está em Leão e teremos um dia de sorte.
3) Temporalmente, deduzo que são aproximadamente 03h15min pela altura em que se encontra a Estrela Polar.
4) Teologicamente, posso ver que Deus é todo poderoso e somos pequenos e insignificantes.
5) Meteorologicamente, suspeito que teremos um lindo dia amanhã. - Correto?

Holmes fica um minuto em silêncio, então responde:
- Nããão, Watson!!!!

Significa apenas e tão somente que alguém... ROUBOU A NOSSA BARRACA!!!!!

Conclusão...: A VIDA É SIMPLES. NÓS É QUE TEMOS A MANIA DE COMPLICAR.


Autor desconhecido

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

PODER X AUTORIDADE

Tenho mergulhado nos estudos novamente. Pois é, não dá para ficar parada. Incrível, quando a gente pensa que sabe tudo e depois acaba descobrindo que não sabe praticamente nada. É a velha filosofia de Sócrates que diz: "só sei que nada sei". Estou cursando a pós Gestão de Pessoas e tenho aprendido muito sobre liderança. Há diversos tipos de líderes e a gente sempre se encaixa em uma definição dessas. Nas minhas buscas pela internet, achei um texto interessante escrita por Marco Fabossi. Não sei a data da publicação, mas claramente deve ter sido em 2010. Ela relata a diferença entre poder e autoridade e é protagonizado pelos então técnicos do Brasil e Argentina, Dunga e Maradona. Vale a pena ler e entender.

Por Marco Fabossi (http://www.marcofabossi.com.br/)

Uma das perguntas que não quer calar é: “Por que a seleção brasileira demonstrou tamanho desequilíbrio emocional?”. Bem, existem várias respostas para esta pergunta, e algumas delas nunca iremos descobrir, por isso permita-me ater àquela que ficou evidente para todos nós: a grande diferença entre poder e autoridade. De um lado o poder, representado pelo zangado Dunga, e de outro a autoridade, exemplificada por nosso “hermanito” Diego Maradona, um dos grandes personagens desta copa. Para todos os que estavam torcendo pelo hexa, a frustração não vem apenas pelo fato da seleção ter perdido para a Holanda, mas principalmente porque tínhamos plenas condições de vencer. O desequilíbrio emocional do time do Brasil ficou evidente na reação individual de alguns jogadores, e na incapacidade de reação de toda a equipe.

Imagine dois meninos participando de um campeonato de futebol na escola. Do lado de fora o pai de um deles dá bronca, xinga, grita, briga e não aceita qualquer erro do filho. No intervalo, descontrolado, aponta tudo o que o filho fez de errado, e exige que ele melhore o seu desempenho, porque se não o fizer, a bronca vai ser ainda maior. Já o pai do outro menino, apesar de alguns erros do filho, o incentiva o tempo todo, sinaliza que acredita nele, grita palavras de apoio, e no intervalo enfatiza o que ele está fazendo bem, o ajuda a enxergar o que pode melhorar, reitera o quanto acredita em seu potencial, e que independente do resultado, ele sempre terá o seu apoio.

O primeiro pai adota a postura “Dunga” de liderança, onde manda quem pode e obedece quem tem juízo, enquanto o segundo pai prefere o estilo “Maradona”, permitindo que as pessoas façam o que precisa ser feito por que assim o desejam. Esta é a diferença entre poder e autoridade. Segundo Max Weber, autoridade é a habilidade de levar as pessoas a fazerem sua vontade de bom grado por causa de sua influência pessoal, e poder é a capacidade de obrigar ou coagir as pessoas a fazerem sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que elas preferissem não fazê-lo.

O poder pode ser comprado, vendido, negociado, subornado, dado e retirado. Preferências pessoais, amizades, laços familiares e interesses escusos podem colocar uma pessoa em posição de poder, mas não podem dar-lhe autoridade. Poder é o que você faz, autoridade é o que você é.

Voltando ao exemplo dos meninos, qual dos dois meninos você preferiria ser? Qual dos pais você preferiria ter ao seu lado num jogo de futebol? Certamente o segundo.

Não importa o tipo de sua organização: indústria, comércio, serviços, família, igreja, clube, ONG, condomínio ou esportes, ela opera no ramo dos relacionamentos; elas só existem e acontecem por causa das pessoas, e aí é que mora o perigo do abuso de poder; com o tempo, ele compromete o principal negócio das organizações: os relacionamentos.

É por isso que modelos “Henry Ford” de liderança não têm mais espaço nos dias de hoje. Pensamentos como: “Pode ser de qualquer cor, desde que seja preto” ou “Por que ouvir as pessoas e suas ideias se eu apenas preciso delas do pescoço para baixo?” já não fazem tanto sucesso em nossos dias. Esta cultura teve sua aplicação ao longo da História, mas o seu tempo já passou. É por isso que o modelo “Dunga” de liderança não funciona, e não funcionou.

Você pode estar pensando: “Mas a Argentina também perdeu, portanto, o modelo de Maradona tampouco funciona”. A verdade é que as derrotas também fazem parte do caminho do aprendizado. A derrota não invalida uma boa liderança. Se você notou, quando terminou o jogo do Brasil com a Alemanha, Dunga abaixou a cabeça e foi direto para o vestiário sem conversar com seus jogadores, enquanto Maradona, após ser atropelado pela Alemanha, ao final da partida caminhou em direção a cada jogador, agradecendo e consolando um a um.

A autoridade é legitimada pela equipe, estabelecendo a conexão entre líder e liderados, já o poder distancia o líder de sua equipe. A autoridade reforça a confiança, enquanto o poder aumenta o controle. A autoridade permite que as pessoas arrisquem mais porque sabem que um possível erro será usado como aprendizado, já o poder inibe a criatividade porque as pessoas sabem que serão punidas por seus erros. A autoridade traz maior confiança, controle e estabilidade emocional à equipe, enquanto o poder desestabiliza e fragiliza as pessoas, e foi justamente isso que aconteceu com nossa seleção.

O verdadeiro líder conhece a si mesmo e está tão seguro de sua identidade que nada nem ninguém podem impedi-lo de identificar e atender as legítimas necessidades de seus liderados, conquistando, assim, a autoridade necessária para aumentar a confiança e diminuir o controle sobre as pessoas, portanto, como líder, priorize a autoridade.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A CASA DA SOGRA

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Era uma vez, uma jovem chamada Lin, que se casou e foi viver com o marido na casa da sogra. Depois de algum tempo, começou a ver que não se adaptava à sogra. Os temperamentos eram muito diferentes e Lin cada vez se irritava mais com os hábitos e costumes da sogra, que criticava cada vez com mais insistência.

Com o passar dos meses, as coisas foram piorando, a ponto de a vida se tornar insuportável. No entanto, segundo as tradições antigas da China, a nora tem que estar sempre ao serviço da sogra e obedecer-lhe em tudo. Mas Lin, não suportando por mais tempo a idéia de viver com a sogra, tomou a decisão de ir consultar um Mestre, velho amigo do seu pai.

Depois de ouvir a jovem, o Mestre Huang pegou num ramalhete de ervas medicinais e disse-lhe:

- Para te livrares da tua sogra, não as deves usar de uma só vez, pois isso poderia causar suspeitas. Vais misturá-las com a comida, pouco a pouco, dia após dia, e assim ela vai-se envenenando lentamente. Mas, para teres a certeza de que, quando ela morrer, ninguém suspeitará de ti, deverás ter muito cuidado em tratá-la sempre com muita amizade. Não discutas e ajuda-a a resolver os seus problemas.

Lin respondeu:

- Obrigado, Mestre Huang, farei tudo o que me recomenda

Lin ficou muito contente e voltou entusiasmada com o projeto de assassinar a sogra. Durante várias semanas, Lin serviu, dia sim dia não, uma refeição preparada especialmente para a sogra. E tinha sempre presente a recomendação de Mestre Huang para evitar suspeitas: controlava o temperamento, obedecia à sogra em tudo e tratava-a como se fosse a sua mãe, controlava bem o seu temperamento e quase nunca se aborrecia. Durante estes meses, não teve uma única discussão com a sogra, que também se mostrava muito mais amável e mais fácil de tratar com ela. As atitudes da sogra também mudaram e ambas passaram a tratar-se como mãe e filha.

Certo dia, Lin foi procurar o Mestre Huang, para lhe pedir ajuda e disse-lhe:

- Mestre, por favor, ajude-me a evitar que o veneno venha a matar a minha sogra. É que ela transformou-se numa mulher agradável e gosto dela como se fosse a minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que lhe dou.

Mestre Huang sorriu e abanou a cabeça:

- Lin, não te preocupes. A tua sogra não mudou. Quem mudou foste tu. As ervas, que te dei, são vitaminas para melhorar a saúde. O veneno estava nas suas atitudes, mas foi sendo substituído pelo amor e carinho que lhe começaste a dedicar.
Autor: Desconhecido