segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

AMANDO O INIMIGO

"Síndrome de Estocolmo é o nome dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo sentimento de amor ou amizade perante o seu agressor. A síndrome de Estocolmo parte de uma necessidade, inicialmente inconsciente." Wikipedia

Imagine a situação: você está feito refém juntamente com outras pessoas em um banco por dias. Sei lá, quem sabe sofrendo abusos psicológicos ou até mesmo físicos. Passado esse tempo finalmente vocês são libertados. Qual a sua primeira reação? Qual o seu sentimento por aquele que te manteve encarcerado por todo esse tempo? Esse fato ocorreu de verdade na maior cidade e capital da Suécia, Estocolmo. A reação dos prisioneiros após o acontecimento foi surpreendente: eles defenderam e apoiaram o inimigo.

A partir daí os médicos passaram a chamar essa atitude de síndrome de Estocolmo, o fato de você sentir simpatia por aquele que foi seu agressor por determinado período. Há diversas histórias de pessoas que adquiriram essa síndrome, como a de uma garota que foi sequestrada durante um assalto a banco. O carinho que ela sentiu por seus sequestradores foi tão grande que ela, após ser libertada do cativeiro, juntou-se aos seus "inimigos" e começou a acompanhá-los nos assaltos.

Sabe, alguns de nós estamos com a síndrome de Estocolmo. Estamos nos apaixonando pelo inimigo e pelas coisas que ele faz com a gente. Nós acabamos seguindo ele e fazendo tudo o que ele quer. Quem sabe até nos casamos com ele? Estamos acorrentados, encarcerados, mas isso não tem problema. Será que não? Precisamos nos libertar dessas correntes. Precisamos nos permitir que alguém nos liberte. Não devemos sentir empatia pelo mal, tampouco amar. Tudo pode ser lindo no começo, mas o final é triste e árduo. Deus está nos oferecendo a libertação. "Ele o livrará do laço do caçador e do veneno mortal" (Sal. 91:3). O inimigo de Deus tentará de todas as formas te manter preso a ele, você vai querer amá-lo, mas busque a Deus incessantemente. Peça-O para libertá-lo deste mal. Não permita que coisas momentâneas lhe atraiam mais do que as coisas eternas. 

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